Mesmo sem palanque de Ciro, deputado disputarA? o Piratini
O diretA?rio estadual do PSB decidiu por unanimidade manter a prA�-candidatura do deputado federal Beto Albuquerque ao PalA?cio Piratini, durante encontro do partido no sA?bado. Os mais de 80 socialistas que participaram da reuniA?o indicaram que a saA�da do deputado federal Ciro Gomes (PSB) da corrida ao PalA?cio do Planalto nA?o inviabiliza o nome de Beto no cenA?rio gaA?cho.
De acordo com o prA�-candidato do PSB ao Piratini, a sigla nA?o irA? ceder aos apelos do PT, que nacionalmente deverA? ter os socialistas como aliados. “PressA?o aqui (no diretA?rio gaA?cho) serA? gol contra”, compara, negando que o partido irA? reeditar neste ano a coligaA�A?o com o PT gaA?cho.
Beto informa que o PSB irA? aguardar o PP decidir se apoia a candidatura de Yeda Crusius (PSDB). Mas ressalta que a alianA�a com os progressistas nA?o A� determinante para levar A� frente o projeto socialista.
“Independentemente de o PP vir conosco, temos o PCdoB, que vem se mantendo fiel e disposto”, avaliou. “SA? nA?o vou concorrer se ficar sozinho”, ponderou, repetindo que o apoio do PCdoB A� suficiente para se manter candidato.
Para garantir mais tempo de exposiA�A?o no rA?dio e na TV, Beto tem conversado semanalmente com partidos menores, como PSC, PHS, PTdoB e PR. Hoje ele se encontra com a executiva do PTC para discutir as chances de coligaA�A?o. O prA�-candidato socialista avalia que, apesar de nA?o liderar as pesquisas de intenA�A?o de voto, tem as mesmas possibilidades de vitA?ria que seus concorrentes.
AlA�m de se apresentar como um candidato novo, ele aposta que nenhum partido terA? muito tempo de exposiA�A?o nos meios de comunicaA�A?o. “Vai se diluir muito”, teoriza. Na TV, por exemplo, Beto calcula que se o PSB coligar com partidos menores, terA? 2 minutos e 50 segundos aproximadamente, contra pouco mais de 3 minutos do PT e 3 minutos do PTB. “Nem mesmo Yeda ou FogaA�a terA?o muito tempo a mais que isso. As chances de crescer durante a campanha serA?o parecidas.”
Durante o ato, o deputado adiantou o tom que deve adotar durante a campanha. Em discurso semelhante ao utilizado pelo ex-governador Germano Rigotto (PMDB) nas eleiA�A�es de 2002, agora retomado pelos prA�-candidatos do PT, Tarso Genro, do PMDB, JosA� FogaA�a, e do PSDB, Yeda Crusius, Beto pregou a uniA?o de forA�as e o “entendimento polA�tico”. “O Rio Grande do Sul precisa ser mais gaA?cho e menos chimango e maragato. IncoerA?ncia polA�tica A� nA?o reconhecer a dificuldade do nosso povo”, defendeu.
