PP gaA?cho A� assediado por quatro pretendentes
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O ESTADO DE SA?O PAULO
Mesmo sem candidato ao governo do Estado, o Partido Progressista (PP) tornou-se decisivo para a montagem do tabuleiro polA�tico no Rio Grande do Sul. A sigla A� assediada por quatro pretendentes – PSDB, PSB, PTB e PMDB – para uma alianA�a eleitoral.
A decisA?o – que possivelmente sairA? na prA?xima semana – terA? reflexos atA� na montagem da chapa do PT, com quem nA?o tem nenhuma afinidade ideolA?gica.
A expectativa de todos pela opA�A?o do PP A� justificA?vel pelo tamanho do partido no Estado: cinco deputados federais, nove estaduais, 149 prefeitos, 1.177 vereadores e disputa a hegemonia polA�tica estadual com o PMDB, que tem um senador, cinco deputados federais, nove estaduais, 140 prefeitos e 1.156 vereadores.
O favorito para conquistar o apoio do PP A� o PSDB, que vai lutar pela reeleiA�A?o de Yeda Crusius. Os tucanos sA?o uma forA�a mA�dia no Estado, com dois deputados federais, cinco estaduais, 20 prefeitos e 250 vereadores – nesses quesitos ficam atrA?s tambA�m do PT, PDT e PTB – e ganhariam um reforA�o extraordinA?rio com a alianA�a.
Os progressistas foram os aliados mais fiA�is que Yeda teve durante sua conturbada gestA?o. A uniA?o seria natural, mas as condiA�A�es estabelecidas pelo PP, que quer indicar o vice-governador, um candidato ao Senado e coligaA�A?o nas proporcionais, se transformaram num impasse.
O PSDB concorda com as duas primeiras exigA?ncias, mas entende que parte das vagas que poderia conquistar sozinho seriam “canibalizadas” e iriam para o parceiro maior na formaA�A?o das bancadas federal e estadual.
Acordo. Na sexta-feira, os presidentes do PSDB, Claudio Diaz, e do PP, Pedro Bertolucci, tentaram chegar a um acordo, mas tiveram de adiar a decisA?o por mais uma semana, por nA?o se sentirem autorizados pelas bases a mudar de posiA�A?o.
“O apoio ao Senado e a vaga do vice jA? estA?o prometidos, mas hA? o gargalo da proporcional”, reconhece Diaz, prometendo que o partido vai estudar o assunto.
O PTB, que jA? fechou alianA�a com o DEM e vai lanA�ar o deputado estadual Luis Augusto Lara, e o PSB, que conta com apoio do PC do B para a candidatura do deputado Beto Albuquerque, oferecem o que o PP quer, mas com menores perspectivas eleitorais quando o critA�rio sA?o as pesquisas. Na mais recente, Lara e Albuquerque tA?m 3% das intenA�A�es de voto, enquanto Yeda tem 8%. Os lA�deres sA?o Tarso Genro (PT), com 31%, e JosA� FogaA�a (PMDB), com 30%.
PARA LEMBRAR
A eleiA�A?o da tucana Yeda Crusius em 2006 quebrou uma sA�rie de disputas polarizadas entre o PT e o PMDB no Rio Grande do Sul. Em 1994 e em 1998, Antonio Britto (PMDB) derrotou OlA�vio Dutra (PT), sempre no segundo turno. Em 2002, o PMDB ganhou novamente com Germano Rigotto, que bateu o petista Tarso Genro, tambA�m no segundo turno.
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