Projeto já está pronto
Feb
24 2005
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- Posted by: Ass. Imprensa
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O Pioneiro
O Pioneiro, 24/02/2005
Projeto já está pronto
Brasília – Já está concluído o projeto que aumenta os salários dos deputados federais de R$ 12,8 mil para R$ 21,5 mil, o que equivale à equiparação com o teto salarial dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Promessa de campanha do novo presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), o projeto deve ser enviado para votação na semana que vem. Os deputados federais estão recolhendo assinaturas para votação em regime de urgência. São necessárias 257 assinaturas, a maioria simples dos parlamentares. Está previsto também na proposta o aumento de 25% da verba de gabinete.
A decisão de acelerar a votação provocou reação imediata de parlamentares contrários ao reajuste.
– Esse aumento é imoral. Vamos trabalhar para que esse voto seja nominal. Esses mais de 200 que assinaram não se preocuparão em mostrar sua cara – disse o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS).
Albuquerque, aliado do governo, afirmou que vai rejeitar formalmente o aumento salarial. Na semana passada, o presidente da Câmara desafiou os deputados resistentes ao aumento a refutar o reajuste. O deputado João Caldas (PL-AL) disse que o aumento será compensado pela economia que a Câmara fará de gastos com itens como telefone e papel.
– Vamos diminuir em 56% o custo do telefone e do papel, e no final do ano vocês vão ver como vamos economizar – afirmou.
A Constituição Federal prevê que salário de deputados e senadores tenham o mesmo valor. Por isso, o Senado também ganhará aumento caso os projetos sejam aprovados na Câmara.
O reajuste dos salários do membros do Congresso Nacional pode provocar um “efeito cascata”, já que as remunerações de deputados estaduais e vereadores são baseadas nos vencimentos dos congressistas.
Promessa de campanha do novo presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), o projeto deve ser enviado para votação na semana que vem. Os deputados federais estão recolhendo assinaturas para votação em regime de urgência. São necessárias 257 assinaturas, a maioria simples dos parlamentares. Está previsto também na proposta o aumento de 25% da verba de gabinete.
A decisão de acelerar a votação provocou reação imediata de parlamentares contrários ao reajuste.
– Esse aumento é imoral. Vamos trabalhar para que esse voto seja nominal. Esses mais de 200 que assinaram não se preocuparão em mostrar sua cara – disse o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS).
Albuquerque, aliado do governo, afirmou que vai rejeitar formalmente o aumento salarial. Na semana passada, o presidente da Câmara desafiou os deputados resistentes ao aumento a refutar o reajuste. O deputado João Caldas (PL-AL) disse que o aumento será compensado pela economia que a Câmara fará de gastos com itens como telefone e papel.
– Vamos diminuir em 56% o custo do telefone e do papel, e no final do ano vocês vão ver como vamos economizar – afirmou.
A Constituição Federal prevê que salário de deputados e senadores tenham o mesmo valor. Por isso, o Senado também ganhará aumento caso os projetos sejam aprovados na Câmara.
O reajuste dos salários do membros do Congresso Nacional pode provocar um “efeito cascata”, já que as remunerações de deputados estaduais e vereadores são baseadas nos vencimentos dos congressistas.