O ex-secretário estadual dos Transportes e atualmente deputado federal Beto Albuquerque (PSB) contestou nesta sexta-feira, durante visita à região, informação da assessoria do Daer e publicada nesta coluna com o título Não eram eles, sobre as obras da RST–471. O parlamentar explicou que, apesar de a ordem de início das obras nos três lotes entre Barros Cassal e Santa Cruz do Sul ter sido dada pelo governador Germano Rigotto, em abril de 2003, o governo anterior deixou o começo da construção totalmente encaminhado.
O deputado explica que a definição do atual traçado entre Barros Cassal e Santa Cruz do Sul, passando por Herveiras e incluindo o contorno por Vera Cruz, ocorreu quando era titular da Secretaria dos Transportes, no governo de Olívio Dutra. Ressalta que a elaboração do projeto foi necessária para cumprir com todas as exigências ambientais e critérios estabelecidos pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o financiamento do programa Corredores de Exportação. Beto Albuquerque lembra da discussão com a comunidade no governo anterior, que foi o responsável pela contratação do projeto e licitação das obras. E que ainda no final da administração de Olívio Dutra ocorreu a assinatura dos contratos com as empreiteiras.
Beto Albuquerque também recorda que foi ao Japão e negociou a liberação de mais 75 milhões de dólares junto ao Banco Japonês de Cooperação Internacional (Jbic). Observa que deixou as obras encaminhadas, sem necessidade de o governo do Estado participar com qualquer tostão de contrapartida.
