Pólo Tecnológico deve gerar 100 empregos no primeiro ano de funcionamento
Mar
17 2005
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Diário da Manhã
Diário da Manhã, 17/03/2005
Pólo Tecnológico deve gerar 100 empregos no primeiro ano de funcionamento
Está em fase de implementação em Passo Fundo o novo Pólo Tecnológico. O local, que vai ocupar um andar inteiro de um prédio na rua Coronel Chicuta, servirá como um distrito industrial, onde serão fabricados programas de computador (softwares) e de equipamentos. A expectativa é que sejam gerados mais de 100 postos de trabalho no primeiro ano de funcionamento. O Pólo funcionará num espaço locado pela Prefeitura Municipal de Passo Fundo, num formato que foi dado através de uma consultoria especializada contratada pela própria prefeitura, que incentiva o novo projeto. A exportação será o foco principal do Pólo, que deverá reunir empresas já segmentadas na cidade, que pretendem expandir seu trabalho para o exterior. De acordo com o secretário municipal de desenvolvimento de Passo Fundo, Marcos Cittolin, o objetivo é dar condições de competitividade a estas empresas, sendo que a prefeitura irá atuar como incentivadora, buscando recursos públicos para sustentar o início do projeto. “Hoje estaremos em Brasília numa reunião com o deputado Beto Albuquerque, o secretário nacional de informática do Ministério da Ciência e Tecnologia e a Finep – que é financiadora de estudos e projetos da ciência e tecnologia, além do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), buscando recursos numa modalidade de financiamento onde para cada real investido de iniciativa privada de bancos de investidores, a Finep coloca mais R$ 5. Nós acreditamos que iremos captar na iniciativa privada R$ 500 mil e da Finep, R$ 2,5 milhões para a primeira fase da implantação”. Cittolin diz que os recursos serão suficientes para dar suporte, garantindo que os negócios iniciais feitos com o pólo sejam cumpridos. “Isto é necessário para se trabalhar em mercado externo”. O secretário também enfatiza que uma empresa que atua sozinha no mercado de desenvolvimento de programas de computador, tem dificuldades de competir no mercado internacional, mas se estiver dentro de um pólo com indústrias, empresas e pesquisa através das instituições de ensino, pode competir com facilidade no mercado internacional. “O pólo potencializa, dá condições de competitividade”. Cittolin diz que a prefeitura será indutora do processo, participando no primeiro momento como captadora dos recursos públicos, mas que o Pólo efetivamente será formado por uma instituição sem fins lucrativos da sociedade civil, da qual farão parte pessoas físicas, investidores, empresas e todos os envolvidos no processo. “A prefeitura só participa do início depois que o Pólo Tecnólogico começa a tonar-se auto suficiente, ela se retira do processo participando apenas do conselho de gestão”. Planejamento do Pólo já começou O suporte inicial está sendo fornecido por uma empresa passo-fundense que hoje está exportando programas de computador em Porto Alegre. Um executivo deverá ser contratado através de uma seleção feita juntamente com o conselho gestor que é o Conselho de Desenvolvimento de Passo Fundo. “Será uma escolha técnica feita por estes órgãos, para que este executivo possa iniciar o processo de captação de investidores, de abertura do processo para habilitação das empresas”. Cittolin diz que haverá um processo aberto e que a empresa que tiver interesse será avisada através de um chamamento público. “Inicialmente iremos trabalhar com empresas já existentes, mas num segundo momento poderemos atuar como incubadora, para que novas empresas possam surgir a partir do próprio pólo”.