A salvação da pátria
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Zero Hora – Porto Alegre
Com um pronunciamento à nação neste início de semana, o presidente Lula deverá anunciar o que imagina ser a melhor forma de enfrentar a crise na qual seu governo está mergulhado: a reforma política. Lula planeja usar o espaço para falar do que seu governo vem fazendo no combate à corrupção, dizer que as investigações de denúncias terão seu total apoio e propor o que está sendo chamado de "agenda da mudança".
Nessa agenda da mudança está embutida não só a reforma política, mas um conjunto de medidas para fortalecer os programas de inclusão social e distribuição de renda. É assim que Lula pretende atrair o apoio de aliados, potenciais aliados e até da oposição.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, sustenta que na raiz das crises está a idéia de que a governabilidade exige maioria no Congresso. Imagina que, com uma agenda de compromissos sintonizados com a sociedade, governo e oposição votarão juntos:
– A reforma política é o único jeito de acabar com os partidos de aluguel e com o mercado de mandatos. Temos de instituir a fidelidade partidária e o financiamento público de campanhas.
Os deputados Beto Albuquerque (PSB) e Paulo Pimenta (PT), que viajaram com Lula na sexta-feira, acreditam que, apesar das CPIs, é possível fazer um mutirão no Congresso, limpar a pauta e votar a reforma política antes do recesso de julho. Parece impossível, mas os deputados apelam para o raciocínio lógico: se todo mundo é a favor, dá para votar medidas válidas já para a próxima eleição.
Coluna Rosane de Oliveira