Microsoft será parceira no pólo de software
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Microsoft será parceira no pólo de software
O Pólo de Exportação de Software do Planalto Médio deverá ganhar um parceiro importante para os projetos de capacitação profissional e desenvolvimento de produtos. O interesse da Microsoft do Brasil foi confirmado na última quinta-feira pelo diretor de Setor Público e Educação da empresa, Paulo Cunha, ao vice-líder do governo Beto Albuquerque (PSB). Durante o encontro em Brasília, Beto falou da implantação do PóloSul.org, dos seus objetivos e da importância da parceria da Microsoft com a prefeitura, a Universidade de Passo Fundo, a Agência de Desenvolvimento do Planalto Médio e empresas privadas. “O PóloSul é uma iniciativa inovadora no país, porque reúne gestores públicos e privados, que garantem suporte institucional e agilidade empreendedora. O novo parceiro só aumentará as possibilidades de sucesso desse empreendimento”, afirma Beto Albuquerque.
Também participou do encontro o assessor da Casa Civil, Marcelo Lopes. Na próxima quarta-feira, haverá a primeira reunião de trabalho em Brasília com a participação também do secretário de Desenvolvimento de Passo Fundo, Marcos Cittolin. O PoloSul.org, que surgiu pelo apoio de Beto Albuquerque, articulador da ação do Ministério da Ciência e Tecnologia, pretende atender uma demanda por programação de sistemas e terceirização de projetos tanto em nível internacional como nacional, reunindo empresas através de uma proposta associativista, aproveitando o potencial das empresas locais e buscando novos mercados e parcerias com corporações nacionais e multinacionais. Coordenado por Willingthon Pavan, o pólo explica que o próximo passo da implantação é a busca pelas empresas da região através de um cadastro já existente e criar estruturas, cursos e diversos tipos de ferramentas para que elas possam se integrar ao projeto. "As empresas que trabalharão aqui em Passo Fundo terão a possibilidade de reunir-se e, com mais força, comercializar seus produtos dentro e fora do país", explica. Outro objetivo do pólo, segundo Pavan, é fomentar o desenvolvimento da mão-de-obra. Atualmente, o Brasil exporta R$ 300 milhões na área de software. Em 2002, esse valor era de R$ 100 milhões. A meta é alcançar os R$ 2 bilhões.