Deputado sugere nova ponte sobre o Guaíba para evitar o estrangulamento da atual
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FiergsFiergs, 20/3/2006
Deputado sugere nova ponte sobre o Guaíba para evitar o estrangulamento da atual
Porto Alegre – RS, 20 de março de 2006 – Uma nova ponte na Capital gaúcha que ligaria a 3ª Perimetral (Rua Dona Deodora – Zona Norte) às BR-290 e BR-116 – próximo ao Saco da Alemoa -, com investimento previsto de R$ 337,5 milhões e prazo de execução de três a quatro anos. Esta foi a proposta apresentada pelo deputado federal e ex-secretário dos Transportes do Estado, Beto Albuquerque, durante reunião extraordinária do Conselho de Infra-estrutura da FIERGS (Coinfra), hoje à tarde. As alternativas apontadas pelo parlamentar para levantar os recursos são três: trecho sob concessão – podendo ser assumido pela Concepa, que já explora a ponte atual; que o aporte venha através de Parceria Público Privada (PPP), ou investimento do governo federal.
– Temos um estrangulamento na atual ponte, algo que em cinco anos provocará um caos logístico. Como demora três a quatro anos para a execução de um novo projeto, temos de iniciar este ano para termos uma nova ponte em 2010 – afirma Albuquerque, que lembra serem gastos R$ 124,2 milhões por ano com a retenção de cargas na ponte, em função do fluxo constante ou dos três a quatro içamentos diários de 15 a 30 minutos cada.
A proposta foi feita para um plenário com mais de 130 pessoas, composto por conselheiros do Grupo Temático de Logística e do Coinfra, pelo vice-presidente da FIERGS, Humberto Busnello, empresários do setor de navegação e de entidades, representantes da Assembléia Legislativa, Câmara de Vereadores de mais de uma dezena de municípios, prefeituras, parlamentares e o do ex-governador do Estado, Olívio Dutra.
– O projeto é interessante e vem atender uma necessidade existente da Região Metropolitana, porque por ali passa uma grande parte da riqueza do Estado ou gerada na própria região. É importante que um vice-líder do governo federal traga uma perspectiva do investimento por parte da iniciativa privada. Pena, que o mesmo governo tenha feito um investimento de R$ 500 milhões no Polão (obras na BR-116 cujo objetivo é desafogar o trânsito), rejeitando recursos privados -, afirma o coordenador do Coinfra, Ricardo Portella.
O presidente da Concepa, Odenir Sanches – também presente na reunião -, até admite que a empresa possa fazer este investimento sem a cobrança de pedágio, desde que seja feito um prolongamento do prazo de concessão que é 20 anos, já tendo transcorrido nove.
– Trata-se de um grande investimento. Teríamos que fazer uma equação econômico-financeira para obtermos o prazo necessário de exploração -, explica Sanchez. Ele garante que em 60 dias é capaz de ter uma análise completa de custos para poder iniciar uma negociação.
Caberá ao Coinfra a condução do processo. Ricardo Portella aguardará uma manifestação da Concepa para marcar nova reunião, que deverá ocorrer ainda neste semestre.