Correio do povo – Porto AlegreCorreio do povo – Porto Alegre, 13/11/2006 O AVANÇO DA DEMOCRACIA
Nosso Colaborador – Beto Albuquerque Deputado federal
Reeleito pela vontade de mais de 58 milhões de brasileiros, o presidente Lula tem em suas mãos a chave para continuar a abrir portas para uma nova etapa histórica do Brasil, de crescimento econômico sólido e equilibrado, com mais justiça social e aperfeiçoamento da democracia.
A vitória de Lula em 19 estados e no Distrito Federal, com o apoio de 17 governadores, assegura a continuidade do projeto em curso desde 2003, quando substituiu a instabilidade e a estagnação por um ciclo virtuoso inédito de crescimento econômico com distribuição de renda – aliás, a melhor em 23 anos, conforme a Pnad. Desde então, mudanças estruturais desenharam um cenário incomparável na história brasileira. A inflação é a menor desde 1998, a balança comercial e as reservas internacionais atingem recordes, o endividamento diminuiu e o risco-país é o menor desde 2002. O Brasil mudou para melhor se comparado ao de 1998 e 2002, quando quebrou nas mãos dos tucanos.
No governo Lula, a política econômica é também instrumento de justiça social. Combinada com um conjunto robusto de ações de inclusão, foi possível reduzir a miséria, gerar mais empregos e elevar (em 26%) o valor real do salário mínimo, que compra hoje 2,2 cestas básicas, e não apenas 1,2, como no governo FHC. O Bolsa Família oferece a 55 milhões de pessoas renda mínima, saúde e educação. Combate a miséria no presente e prepara futuras gerações.
No Estado, o governo expandiu as vagas no ensino técnico e superior, inclusive nas particulares, com o ProUni; investiu R$ 10 bilhões na agricultura familiar; e restaurou as BRs. Ainda constrói usinas de biodiesel e um pólo naval, duplica a BR 101, retorna à produção termelétrica e cria o primeiro centro de produção de semicondutores da América Latina. Além disso, não hesitou diante de casos de corrupção, cortando na própria carne.
Há muito por fazer, mas o Brasil avança com maturidade no sentido de consolidar o ciclo de crescimento mais duradouro de nossa história. Não apenas para alguns, mas para a maioria dos brasileiros.
