Vice-líder socialista rebate críticas
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A Platéia – Livramento, 25/1/2007
O vice-líder do governo na Câmara, deputado Beto Albuquerque (PSB/RS), rebateu as críticas da governadora Yeda Crusius ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado na segunda-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A governadora criticou a não-inclusão da expansão do trensurb no programa. Para Beto faltou generosidade por parte de Yeda com o governo Lula, que vem investindo fortemente no Estado. "Não é atirando pedras que construiremos parcerias e políticas conjuntas".
O deputado Beto Albuquerque disse que o projeto do Trensurb foi embargado em 2001 pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e que o problema ainda está sem solução. Ele afirmou ter ficado espantado com a sugestão da governadora de estadualizar o metrô. "O Estado não tem como assumir a responsabilidade pela gestão do trem. O RS tem um déficit anunciado de R$ 2,3 bilhões este ano. Se a governadora levasse adiante a medida de estadualizar o trecho, o trem pararia", avaliou.
O PAC, segundo Albuquerque, contempla o Rio Grande do Sul com obras estruturais fundamentais para o desenvolvimento do Estado. A conclusão da BR/101, o asfaltamento de 114,7 Km da BR/158, entre Santa Maria e Rosário do Sul, a duplicação da BR/386, entre Estrela e Tabaí, a duplicação da BR/392, no trecho que liga Pelotas a Rio Grande, e a construção da alternativa ao esgotamento da BR/116, denominada Via Expressa, incluindo a construção da BR/448, entre Porto Alegre e Sapucaia do Sul e a duplicação do trecho entre Estância Velha e Dois Irmãos estão contemplados no PAC com investimentos que ultrapassam R$ 1 bilhão. "Vou trabalhar para incluir no PAC outras obras inadiáveis que ficaram fora do programa, como a BR/470 (Nova Prata – Lagoa Vermelha), BR/101 (Estrada do Inferno) e a BR/285 (São José dos Ausentes – Bom Jesus)", garantiu.
O programa também destina R$ 380 milhões para ampliação dos molhes e dragagem de aprofundamento do porto de Rio Grande. Também está previsto a retomada da política de energia baseada no carvão gaúcho e implantação de um novo complexo logístico no Aeroporto Salgado Filho.