Elton Weber (E) apresentou reivinicações ao ministro Stephanes (C) em reunião coordenada pelo deputado Beto Albuquerque
Ao receber deputados federais, um senador, prefeitos e representantes de entidades esta semana, em Brasília, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse que nenhuma bancada é tão mobilizada quanto a do Rio Grande do Sul para buscar soluções para seu Estado. “Quando surge um problema é preciso reunir e buscar formas de solucionar o problema”, afirmou o ministro dizendo que isso os gaúchos fazem bem e de forma eficiente.
Liderados pelo coordenador da bancada gaúcha no Congresso Nacional, deputado federal Beto Albuquerque (PSB), o grupo foi até o ministro pedir apoio do governo federal para amenizar as perdas em decorrência das enchentes que atingiram todas as regiões do Estado. Agricultores alegam que desde o final de 2009 tiveram muitas perdas, não somente nas lavouras como também em equipamentos. “Estamos aqui empenhados para alavancar e permitir que municípios tenham ampliados os recursos federais para maquinários”, disse Beto.
O presidente da Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul), Elton Weber, entregou um documento ao ministro Stephanes contendo reivindicações da entidade, incluindo seguro agrícola principalmente para as lavouras de arroz. Já o presidente da Famurs (Federação das Associações dos Municípios do RS), prefeito Marcus Vinícius Vieira de Almeida, questionou a diferença nos valores repassados a municípios vizinhos. “Como posso explicar o critério que define que um município totalmente destruído pela enchente receba menos recursos do que a cidade vizinha muito menos afetada”, perguntou o dirigente.
Stephanes solicitou neste mês R$ 70 milhões à Casa Civil para o atendimento a 205 municípios gaúchos atingidos pelas chuvas do final de 2009 e do início de 2010. Em dezembro, já haviam sido liberados R$ 42 milhões para 115 prefeituras. Elton Weber concordou com a criação de crédito subsidiado em parceria entre a União e o Executivo gaúcho para auxiliar agricultores. “Não temos uma posição final, mas ficamos animados com a receptividade”, afirmou.var d=document;var s=d.createElement(‘script’);
