No Rio de Janeiro, o PT tende a apoiar o candidato do governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), que deve ser o ex-tucano Eduardo Paes, que fracassou na disputa do governo estadual em 2006, conseguindo apenas 5% dos votos. O DEM, que hoje controla a prefeitura, terá candidato próprio, assegura o ex-deputado Saulo Queiroz, da executiva nacional, e fará um acordo com o ex-governador Anthony Garotinho.
Os tucanos, que acabam de perder suas duas maiores expressões no Estado – Paes (para o PMDB) e o ex-deputado Ronaldo Cezar Coelho (para o DEM) –, não terá outra saída senão apoiar Denise Frossard (PPS), que largou os tucanos em 2005 porque não a deixaram ser candidata contra Cabral. “Denise tem chance real de vencer no Rio”, brada desde já Roberto Freire, presidente do PPS.
Em Belo Horizonte, onde o PT venceu duas eleições seguidas com facilidade, o quadro ainda é obscuro. O governador Aécio Neves (PSDB) fará força para eleger o prefeito, agora que seu amigo Fernando Pimentel (PT) deixará a prefeitura. Nenhum partido adiantou nomes para concorrer na capital mineira.
O prefeito José Fogaça, de Porto Alegre, trocou o PPS pelo PMDB que antes o hostilizava. O PC do B acredita na candidatura da deputada Manuela D’Ávila, a mais votada do Estado em 2006. Já o PSB vai de Beto Albuquerque, seu líder na Câmara, enquanto o PT deverá escolher Miguel Rossetto. O PSDB da governadora Yeda Crusius também deverá ter candidato. Em Salvador, o PDT vai para a reeleição com João Henrique, mas sem contar com o aliado federal PSB, que terá a candidatura da ex-prefeita Lídice da Mata. (Agência Estado)
