Partidos tentam mudar polarização eleitoral
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Diário da Manhã – Passo Fundo
O esboço de uma aliança de partidos que reivindicam lugar intermediário entre o PT e o PMDB, líderes até o momento das pesquisas a corrida eleitoral para governador, começa a surgir no Rio Grande do Sul. A composição tem a simpatia de lideranças do PP, PSB, PTB e PCdoB, que demonstram um discurso afinado, embora prometam uma decisão somente em março. “Estamos propondo que se crie uma linha fora destes pólos”, diz o presidente estadual do PP, Pedro Bertolucci. “A maioria do eleitorado gaúcho quer uma alternativa ao PT e PMDB, que são velhos os velhos conflitos dos últimos anos”, defende o possível candidato a governador do Rio Grande do Sul Beto Albuquerque(PSB).
Também eventual candidato a governador, o deputado estadual Luis Augusto Lara(PTB) vê uma lógica complementar com o PP tem maior expressão na grande Porto Alegre. Lara acrescenta que, entre ele e Beto Albuquerque, há consenso de que o nome melhor colocado nas pesquisas em março deve liderar a possível coligação.
O PCdoB afirma que a prioridade é a coligação, sem descartar outras possibilidades. A aparente distâncias entre legendas, como a do PP com PCdoB e PSB – que no Rio Grande do Sul foram tradicionais aliados do PT – , não representa empecilho, segundo líderes. Com os pré-candidatos definidos, PT e PMDB também buscam aliados para as campanhas, respectivamente, do ministro da justiça, Tarso Genro, e do prefeito da capital gaúcha, José Fogaça.
Alvo da oposição e de processo do Ministério Público Federal (MPF) por suposta improbidade administrativa – que ela nega e do qual foi posteriormente excluída, a governadora Yeda Crusios(PSDB) ensaia estratégia de campanha à reeleição com foco no futuro.}