Cordão umbilical: RS é beneficiado
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O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, assinaram convênio que vai destinar R$ 31,5 milhões para a ampliação da rede BrasilCord, que reúne bancos públicos de armazenamento de sangue de cordão umbilical e placentário. Com o investimento, serão criados oito centros em sete estados – Rio Grande do Sul, Pernambuco, Ceará, Pará, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina –, além do Distrito Federal.
A partir da assinatura do convênio, que foi ressaltado pelo deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), o projeto de instalação do banco de sangue de cordão umbilical do Hospital de Clínicas de Porto Alegre será agilizado, avaliou ele. O projeto prevê investimento em torno de R$ 700 mil para ser concretizado.
Atualmente, a rede BrasilCord conta com quatro unidades – no Instituto Nacional de Câncer (RJ), no Hospital Israelita Albert Einstein (SP) e nos hemocentros da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) em Campinas e Ribeirão Preto. Segundo Albuquerque, com a expansão da rede, várias regiões do país que tinham pouca participação em termos de doação voluntária, nas quais não há centros de transplante de medula, serão abrangidas. Por outro lado, os estados com participação irão reforçar sua vocação de transplantes. ‘Essa é uma conquista importante de todos que lutam em favor da vida nos casos de leucemia. Se tivéssemos um banco público de cordão umbilical há mais tempo, muitas vidas teriam sido salvas e muitos casos teriam sido resolvidos com mais rapidez’, afirmou.
Filho de Albuquerque buscou tratamento no exterior
O deputado federal Beto Albuquerque há 11 meses luta contra a leucemia de seu filho Pietro, 19 anos. ‘Travamos ao longo desses meses uma luta incansável e só fomos encontrar doadores compatíveis no exterior. Eu sou apenas um exemplo; a cada ano 10 mil novas pessoas manifestam a doença no país. Só no Rio Grande do Sul, são 800 pessoas a cada ano, e 40% são jovens entre 16 e 19 anos’, alerta. O transplante de medula óssea é indicado para pacientes que sofrem de leucemia, linfomas, anemias graves e imunodeficiências congênitas, além de outras 70 doenças relacionadas aos sistemas sangüíneo e imunológico.