Escola Técnica Getúlio Vargas deverá passar por reformas

May 18 2009
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Jornal Agora – Rio Grande, 18/05/2009
Quem passa pela rua Dom Bosco e vê somente os muros da Escola Técnica Getúlio Vargas nem imagina o estado precário em que o prédio se encontra.

Rachaduras nas paredes e grande parte do piso das salas de aulas cedido têm o triste cenário escolar dos estudantes da escola.

Segundo o diretor, Enilson da Pool Silva, todas as reformas possíveis já foram feitas na estrutura da escola, o que resultava em gastos anuais que acabavam tendo que ser repetidos. Desta forma, o diretor achou mais viável procurar um engenheiro para que este fizesse uma avaliação da situação da estrutura do prédio. “Eu já trabalho aqui há quase 20 anos e a cada ano a situação vem piorando, é um acúmulo de gastos. Esse dinheiro poderia ser utilizado em outras coisas”, comentou. De acordo com Silva, o engenheiro recomendou que fosse feito um novo prédio, em vez de reformas constantes. Ao repassar o orçamento à Secretaria da Educação, ao diretor foi pedido que aguardasse um segundo orçamento, no qual a prioridade seria a reforma do prédio atual e não a construção de um novo. “A promessa da secretaria é de uma grande reforma”, comentou Silva.

Um dos casos mais críticos da escola é de um dos banheiros masculinos, que precisou ser interditado, pois o piso cedeu comprometendo o encanamento que passa por baixo. “Não é possível utilizar esse banheiro, o cheiro fica horrível”, disse o diretor.

A opinião de Francine Cordeiro, estudante do 3º ano, não é diferente. Com aulas na sala ao lado do banheiro que se encontra interditado, ela diz que, além de ter o piso da sala em desnível, os alunos precisam conviver diariamente com o mau cheiro.
Buscando amenizar o problema, a direção da escola está utilizando algumas salas da Escola Estadual de Ensino Fundamental 13 de Maio, que fica ao lado. O fato, no entanto, tem gerado outro problema, pois os funcionários da Escola Getúlio Vargas precisam tomar conta dos dois prédios.

Além desses problemas na estrutura, a escola sofre com a má drenagem do terreno. “Isso é olho d’água, não adianta colocar aterro porque com o tempo a água volta. Isso incomoda demais, junta muito mosquito”, enfatizou o diretor.
Atualmente a escola possui 2,6 mil alunos matriculados, divididos em 65 turmas de Ensino Fundamental e Técnico.