Parlasul
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O Nacional – Passo Fundo, 18/8/2009
Depois de alguns contratempos durante a tarde desta segunda-feira (17), o Parlasul (Parlamento do Mercosul), reunido em Montevidéu, no Uruguai, conseguiu hegar a um acordo entre os parlamentares dos países-membros para redigir documento político. O acordo referenda as regras sobre a proporcionalidade das representações nacionais no período 2010 a 2014. O Brasil elegerá, em 2010, 37 epresentantes. O Paraguai já elegeu 18, mesmo número que caberá ao Uruguai. A Argentina terá direito a 27 parlamentares. Hoje, os quatro países têm o mesmo número de representantes: 18. “Estamos constituindo o Parlamento com proporcionalidade atenuada, numa demonstração de que queremos a integração e não a supremacia. Assim seremos um bloco de verdade e com interesses comuns. O Brasil é muito grande e pelo tamanho de sua população a proporcionalidade na composição, se fosse real, inviabilizaria seu funcionamento,” afirmou o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), presidente da Comissão de Infraestrutura,Transportes, Recursos Energéticos, Agricultura, Pecuária e Pesca do Parlasul.
Tribunal
Esse acordo contempla também a criação de um Tribunal de Justiça do Mercosul, cuja implantação é considerada fundamental para o Paraguai. Para definir a natureza e as funções desse tribunal, foi decidida pela constituição de uma comissão formada por parlamentares do Mercosul e por diplomatas representantes das chancelarias dos países-membros. Uma reunião dos chanceleres, ainda no mês de agosto, deverá sancionar o acordo. No meio da tarde, a representação brasileira no Parlasul ameaçou pedir a inversão da pauta da sessão para priorizar a posse do novo presidente, o uruguaio Juan Dominguez, que substituirá o paraguaio Ignacio Mendoza. A exigência dos brasileiros era que uma decisão formal fosse tomada pela Mesa Diretora do Parlasul, o que acabou resultando no acordo.
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