Socialistas se destacam entre os “Cabeças” do Congresso Nacional

Sep 09 2009
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Liderança do PSB na Câmara dos Deputados, 09/09/2009
Erundina se destaca com maior número de indicações, foram 11 anos consecutivos

Este ano, seis socialistas integram a lista do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) que identifica os 100 parlamentares – deputados e senadores – com mais habilidades para elaborar, interpretar, debater ou dominar regras e normas do processo decisório.

Integram a lista o líder do PSB na Câmara, deputado Rodrigo Rollemberg (DF), 3º ano consecutivo, os deputados Ciro Gomes (PSB-CE), 2º ano consecutivo, Beto Albuquerque (PSB-RS), 7º ano consecutivo, Márcio França (PSB-SP), 3º ano consecutivo, e o senador Renato Casagrande (PSB-ES), 3º ano consecutivo.

Além destes, a deputada Luiza Erundina(PSB-SP) se destaca pelo maior número de indicações. Durante onze anos consecutivos (todos os seus três mandatos) a parlamentar é apontada, pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) como uma das “Cabeças” do Congresso Nacional. Destacada por sua capacidade como articuladora, debatedora e negociadora, Luiza Erundina é apontada como liderança feminina da esquerda e atuante na defesa dos direitos humanos e minorias.

Veja lista completa: http://www.diap.org.br/index.php/agencia-diap/10549-diap-divulga-lista-dos-cabecas-do-congresso-nacional-de-2009

Os "Cabeças" do Congresso Nacional são, na definição do DIAP, os parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de qualidades e habilidades como capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade e, principalmente, facilidade para conceber idéias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando sua repercussão e tomada de decisão.

Os socialistas também são indicados como Operadores Temáticos. De acordo com o DIAP, integram esta categoria os parlamentares com domínio sobre determinados temas, além de se constituírem em fontes de consulta de seus colegas e serem muito requisitados pela imprensa, são chamados com freqüência para coordenar negociações, relatar matérias, encaminhar votações em plenários, enfim, são considerados no processo decisório. Na área de Economia, Ciro Gomes é um dos identificados; em Infra-Estrutura, Beto Albuquerque e Renato Casagrande; em Ciência, Tecnologia e Comunicação, Rodrigo Rollemberg; e na área de Direitos Humanos e Minorias, Luiza Erundina integra a lista.

De acordo com os critérios adotados pela pesquisa do DIAP, em sua 16ª edição, não basta o parlamentar ser líder partidário, presidente de comissão, relator de matéria importante, presidir partido político, estar sempre na mídia ou ter arroubos de valentia, para ser classificado como “Cabeça”. É preciso, além do cargo formal, que o parlamentar exerça alguma habilidade, que comprovadamente influencie o processo decisório, seja na bancada partidária, na comissão, no plenário, nas decisões de bastidores ou até mesmo em fóruns informais, como as frentes ou bancadas de interesse.

Há uma alternância normal entre os parlamentares que aparecem apenas conjunturalmente. Esses, com a mesma velocidade com que surgem, também desaparecem da cena política. Os “Cabeças” ou protagonistas do Congresso, portanto, são os parlamentares que exercem real influência no processo decisório e sobre os atores nele envolvidos. Influência aqui é definida como uma relação entre parlamentares na qual as preferências, desejos ou intenções de um ou mais parlamentares afetam a conduta ou a disposição de agir de outros.

A série Os “Cabeças” do Congresso Nacional surgiu da necessidade de mapeamento, a partir de critérios objetivos, dos deputados e senadores que conduzem o processo decisório no Poder Legislativo. Com essa finalidade, o DIAP desenvolveu uma metodologia para identificar, anualmente, os 100 parlamentares com mais habilidades para elaborar, interpretar, debater ou dominar regras e normas do processo decisório, bem como para manipular recursos de poder, de tal modo que suas preferências ou do grupo que lideram prevaleçam no conflito político.

Com informações do DIAP

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