As urnas já estão aí

Sep 22 2009
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Diário Popular – Pelotas, 22/9/2009

Yeda Crusius (PSDB), Tarso genro (PT), Germano Rigotto (PMDB) ou Beto Albuquerque (PSB)?

Você já tem candidato a governador do Rio Grande do SUl? Os nomes acima são possibilidades a um ano das eleições que definirão o nome do novo chefe do Executivo estadual. É muito provável que o escolhido pelo povo gaúcho saia desta lista, caso não aconteça outra surpresa nas urnas.

Pela lógica política – se é que podemos falar atualmente em lógica política -, a maioria acredita em setembro de 2009 que Yeda está fora da disputa. Com a imagem seriamente comprometida por denúncias e escândalos, ela seria carta fora do baralho. Para sempre? Pois eu a coloco em 2011 como integrante do governo federal, onde já deixou sua marca. É assim que a vejo, ministra talvez.

Tarso genro e o Partido dos Tranbalhadores, há bastante tempo afastados do poder no Estado, terão que escolher um adversário que julguem capaz de chegar ao segundo turno para "bater". As pesquisa internas dirão a eles quem será o alvo. O desafio do ministro da Justiça não será fácil. O novo PT – Lulismo para alguns – ainda tenta ser digerido por aqui e, em dúvida, o eleitor pode migrar para outro nome e optar para uma proposta de esquerda alternativa.

O PMDB, com a sombra de José Sarney, está entusiasmado com Rigotto para recuperar o Palácio Piratini. Um dos mais simpáticos governadores que já tivemos não conseguiu, porém, emplacar a reeleição que parecia certa. O nome de José Fogaça (PMDB) também aparece nesta briga interna e ele teria de largar a prefeitura que ganhou do portoalegrense.

Beto Albuquerque costuma ter um bom discurso. Transita pelas regiões do Rio Grande do Sul como se não tivesse base estabelecida. Seria o azarão ou a terceira via do pleito?

A eleição presidencial terá um peso enorme sobre a escolha do futuro governador. É diferente do processo realizado em 2008, quando os municípios escolheram seus prefeitos. Nomes nacionais costumam descer nos grandes colégios para acompanhar os candidatos. Muitas promessas são atreladas à chegada da sigla também no Palácio do Planalto. Tudo para o eleitor ficar em dúvidas e não decidir, já na largada das urnas, seu voto. O cenário que se forma promete briga de gigantes e disputa voto a voto. A campanha já começou.

Por Jarbas Tomaschewski