A um ano das eleições de 2010, os partidos gaúchos ainda têm dúvidas no tocante a alianças e coligações para o governo do Estado. Mas, ao que tudo indica, a governadora Yeda Crusius (PSDB) deverá concorrer à reeleição, sem se preocupar com as polêmicas que atingem sua administração.
Há três anos, Yeda conquistou o governo com uma ampla aliança que envolveu, entre outros, o DEM e o PP. O Democratas já anunciou que, em 2010, não apoiará a sua reeleição e que poderá lançar o atual vice-governador Paulo Afonso Feijó a governador. O PP também poderá se afastar e concorrer com candidato próprio, que poderá ser Francisco Turra ou Fetter Júnior.
Com a divisão na base governista, a oposição se fortalece. O PT já lançou o nome do ministro Tarso Genro, mas Olívio Dutra e Paulo Paim também aparecem. Tarso, inclusive, lidera as pesquisas ao Piratini.
O PMDB está bem cotado nas pesquisas, com Germano Rigotto e José Fogaça. O partido deve fazer frente a Yeda e ao PT. Correndo por fora, mas com bom potencial de votos, aparecem Beto Albuquerque (PSB), Luciana Genro e Pedro Ruas, do PSol, e Vieira da Cunha, do PDT.
O PCdoB não poderá lançar Manuela D’Ávila, pois ela não tem 35 anos, idade mínima para concorrer ao governo. O PTB de Sérgio Zambiasi, que hoje integra a base de Yeda, também está indefinido.
