Tecnicamente empatados, o ministro Tarso Genro e o prefeito José Fogaça vão para o tudo ou nada na busca de aliados de peso para disputar as eleições para o governo do RS.
A pesquisa da Vox Populi, contratada pela Band, é tecnicamente correta, obedecendo critérios universalmente bem aceitos, inclusive o da distribuição espacial dos entrevistados, embora tenham sido apenas 700 no Estado. Vox Populi aparentemente buscou garantir-se ao informar que trabalhou com enorme margem de erro, ou seja, 3,7% para mais ou para menos.
O instituto cometeu apenas uma impropriedade, que foi a de não incluir na lista o nome do deputado Luís Lara, do PTB, que está em campanha aberta no RS.
Se em relação a Tarso e Fogaça não restam dúvidas, sobre os demais candidatos o editor não bota a mão no fogo, destacando os casos de Yeda e Beto Albuquerque. Yeda aparece com 7%, mais do que os 5% do DataFolha, mas muito aquém dos 12% do Instituto Methodus, enquanto que Beto está muito, mas muito aquém (2%) dos 8% que registrou com DataFolha e Methodus.
Os números de Yeda, considerando-se as margens de erro, encontram-se dentro do círculo pelo qual transitaram os números do DataFolha e do Methodus.
No caso de Beto Albuquerque, não existe uma só razão que explique tanta diferença, totalmente fora das margens de erro. Ela não parece confiável.
