Para Hamm, nesta eleição existirá quatro alternativas ao Palácio do Piratini
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Blog do Edgar Lisboa (Brasília) – 04/2/2010
Para Hamm, existirá nas eleições quatro alternativas para o eleitor gaúcho escolher. “O Partido dos Trabalhadores tem uma candidatura definida e tem seu histórico porque já administrou o Governo do Estado. Vem trabalhando e buscando aliados. Tem um desempenho muito bom nas pesquisas”, avalia o deputado sobre a candidatura do ministro da Justiça Tarso Genro (que abandonará o cargo no dia 10 para se dedicar a campanha).
O PMDB, segundo Hamm, tem a candidatura do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, e já escolheu o principal aliado para a chapa. “No caso é uma corrente que já administrou várias vezes o Estado. O PMDB busca agregar o maior número possível, mas já escolheu a noiva com quem vai casar. Vai ter os outros convidados, mas a noiva é o PDT”, ressalta.
“A governadora [Yeda Crusius (PSDB)] deverá ser candidata”, constata. Afonso Hamm argumenta que Yeda é a terceira força e que esta garantiu a governabilidade no pior ano – o ano de 2009. “Muitos simpatizam com ela pela sua capacidade administrativa, mas muitos questionam sua capacidade política de articuladora que é o seu grande cacoete e até sua grande deficiência. Eu inclusive tive dificuldades de estabelecer com ela uma relação política com mais profundidade.”, explica.
A quarta via é a possibilidade de unificar historicamente partidos que, inclusive, não são muito próximos no ponto de vista de sua origem ideológica. Mas estão próximo no pensamento necessário. “Nós temos que ter, em minha opinião, o desenvolvimento de uma proposta política que venha atender a necessidade de entendimento pleno no Rio Grande do Sul e numa situação polarizada. O mundo não se polariza mais. O Rio Grande do Sul não pode ter fronteira com país e com os governos”, argumenta Hamm.
O deputado questiona coligações que evitam abertura de novas candidaturas. “Por que o PMDB pode ter candidato e os outros não? Eu entendo que existe um espaço e por isso tem um trabalho do próprio PP, do PSB do [deputado federal] Beto Albuquerque e do deputado [estadual] Lara [Luis Augusto Lara] pelo PTB buscando também alguma coisa dentro dessa linha”, examina.
“Partidos como o PC do B pode estar junto com o PSC? Mas pode estar junto com o PP. É um paradigma. É possível. Só é possível na política atual do país no Rio Grande do Sul”, declara. Hamm sustenta que o Rio Grande do Sul não pode ficar na contra mão da história porque há coligações, inclusive, do PP em 22 municípios com o próprio PT. O deputado conclui que é um cenário sem cacoetes sem vícios que ainda não foi testado no Rio Grande do Sul.
De acordo com Afonso Hamm, as pesquisas eleitorais influenciam nos votos dos eleitores indecisos. O parlamentar defende um debate de propostas entre os candidatos para formar uma opinião consciente do cidadão. Dessa forma, o eleitor, sem pressão, terá liberdade de pensamentos. “Tenho dito que quem tem que votar é o eleitor. Não é a pesquisa que vota pelo eleitor. O voto tem que ser por convicção. Hoje as pesquisas estão sendo indutoras de resultados. Eu também sou um eleitor, eu voto para deputado federal em mim. Voto para deputado estadual, para senador, para presidente, para vereador, para prefeito”, exemplifica.
O Partido Progressista começa avançar no sentido de unir suas bases. Hamm analisa que um partido “que tem 150 prefeitos tem que ser ouvido, um partido que tem mais de 1200 vereadores tem que ser ouvido”. Dessa maneira, o deputado acredita que o Partido Progressista tem uma posição decisiva nas eleições deste ano.
O PP está na base governista de Yeda Crusius e o compromisso se encerra entre março a maio. Afonso Hamm destaca a liderança do deputado estadual Pedro Westphalen (PP) que apoiou o governo do estado nos momentos mais difíceis. Só que depois da aliança, o PP pode tomar novos rumos. “Não há vínculos. Há experiências assim como fizemos parte de outros governos de outras siglas, nós temos a liberdade. O partido tem todo o direito de ter toda a liberdade. Nessa eleição temos um excelente candidato a governador. Nós temos candidato ao Senado. Poderemos ter candidato a vice. Os nomes é uma prerrogativa do presidente”, conclui o parlamentar.
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