Desencalha hidrovia Capital-GuaA�ba

Dec 15 2010
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ZERO HORA – PORTO ALEGRE

Empresa que ganhou concessA?o do serviA�o assina contrato com o Estado segunda-feira e promete operar sistema atA� abrilAntiga reivindicaA�A?o de moradores da Grande Porto Alegre, o transporte hidroviA?rio de passageiros entre a Capital e o municA�pio de GuaA�ba estA? prestes a desencalhar. ApA?s dA�cadas de tentativas frustradas, a assinatura do contrato de concessA?o entre a empresa vencedora da licitaA�A?o e o governo do Estado estA? prevista para segunda-feira, a bordo de uma das embarcaA�A�es.

Ontem A� tarde, o barco que receberA? a governadora Yeda Crusius passava por retoques. Do tipo catamarA?, com casco duplo, o veA�culo tem 18 metros e foi testado no Rio JacuA�. O modelo com capacidade para 120 passageiros oferece poltronas estofadas, TVs de LCD e ambiente climatizado. Os 15 quilA?metros do percurso devem durar cerca de 20 minutos.

Com a assinatura do contrato, a ViaA�A?o TapajA?s e a CatSul, criada para operar o sistema, terA?o atA� 120 dias para colocar tudo em funcionamento. O prazo inicial de concessA?o A� de 30 anos.

EstA?o previstas instalaA�A�es junto ao Cais do Porto, na Capital, e A� rodoviA?ria de GuaA�ba, na zona central da cidade. Cada ponto receberA? um pA�er flutuante. A intenA�A?o, segundo o diretor da CatSul, Carlos Augusto Bernaud, A� que o transporte por A?gua entre em operaA�A?o em marA�o ou em abril.

Na fase inicial, serA?o dois catamarA?s em atividade. A expectativa A� de que 2 mil pessoas usem o serviA�o diariamente. As passagens, conforme Bernaud, terA?o valor mA?ximo de R$ 7. Gerente operacional da Expresso Rio GuaA�ba, Flavio Piccoli acredita que as pessoas continuarA?o optando pelo A?nibus para pagar menos. Uma viagem na linha comum sai por R$ 3,05.

Bernaud reconhece que serA? difA�cil competir, jA? que o catamarA? gasta 10 vezes mais em combustA�vel do que um A?nibus, mas afirma que serA?o criadas tarifas promocionais e bilhetes-integraA�A?o. A aposta da empresa A� de que a populaA�A?o prefira pagar um pouco mais para ganhar tempo:

a�� Pela A?gua, nA?o tem ponte.

Futuro secretA?rio de Infraestrutura e LogA�stica no governo Tarso Genro, o deputado federal Beto Albuquerque considerou uma boa notA�cia a implementaA�A?o do transporte aquaviA?rio.Lembrou que no governo OlA�vio Dutra a licitaA�A?o nA?o despertou o interesse do empresariado. Segundo ele, se o serviA�o der certo, poderA? ser ampliado:

a��Podemos ter uma ligaA�A?o com a zona sul da Capital. Nossa torcida A� para que dA? certo.

juliana.bublitz@zerohora.com.br

JULIANA BUBLITZOutras tentativas
– Setembro de 1980 a�� O entA?o secretA?rio estadual dos Transportes, Firmino Girardello, visita as duas barcas que estavam sendo construA�das para travessia entre Porto Alegre e GuaA�ba. O projeto nA?o foi longe.

– Agosto de 2000 a�� O Conselho Estadual de Transporte Metropolitano dA? parecer favorA?vel a uma empresa para que explore a hidrovia. ObstA?culos impediram o avanA�o do projeto.

– Julho de 2004 a�� Depois de um quebra-quebra de A?nibus na linha GuaA�ba-Porto Alegre, Metroplan manifesta interesse em ressuscitar o projeto da travessia de barco. Terminou a crise e o assunto foi esquecido.

– Abril de 2005 a�� O governo do Estado apresenta uma nova proposta para a travessia. A intenA�A?o era iniciar licitaA�A?o em setembro e oferecer os serviA�os em marA�o de 2006.

– Maio de 2006 a�� Anunciado que, em 45 dias, seria lanA�ado edital de licitaA�A?o para travessia. Uma empresa se credencia, mas A� desclassificada. Ideia volta A� estaca zero.

– Julho de 2007 a�� Foi anunciado o lanA�amento de licitaA�A?o para implantar a hidrovia entre Porto Alegre e GuaA�ba. O anA?ncio nA?o se concretiza.

– Outubro de 2009 a�� Metroplan anuncia plano de reativar o transporte hidroviA?rio, mas a intenA�A?o A� adiada.
Fonte: Fontes: Metroplan e CDI Zero Hora.

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