O penA?ltimo parlamentar a figurar na sA�rie da Coluna RepA?rter BrasA�lia que apresenta os novos deputados federais, Luiz NoA� (foto), do PSB, quase nA?o entra na CA?mara dos Deputados. Suplente, conseguiu a vaga quando Beto Albuquerque (PSB) foi chamado pelo governador Tarso Genro (PT) para a Secretaria Estadual de Infraestrutura e LogA�stica.
Nascido em QuaraA�, o colorado NoA� comeA�ou a vida polA�tica na Pastoral da Juventude em sua cidade natal. Logo depois se mudou para Cruz Alta para cursar Direito na Unicruz.
Para pagar os estudos, trabalhou como garA�om e pedreiro. a�?Sou acostumado desde pequeno a auxiliar meus pais nas atividades do campoa�?, diz.
Na universidade entrou no movimento estudantil e, em 2000, teve o primeiro cargo pA?blico sendo eleito vereador em Cruz Alta. Cinco anos depois, foi chamado para ser secretA?rio municipal de Turismo e, em 2008, foi reeleito vereador. Agora vai para a CA?mara dos Deputados.
Luiz NoA� pretende lutar para que as universidades comunitA?rias sejam reconhecidas como pA?blicas, apesar de nA?o serem mantidas pelo governo, ou a�?pA?blicas, mas nA?o estataisa�?, como diz.
a�?As universidades comunitA?rias tiveram um papel importante no desenvolvimento do nosso Estado, pois hA? alguns anos tA�nhamos somente quatro universidades federais. As comunitA?rias foram responsA?veis por levar o conhecimento ao interior do Estado e o desenvolvimento atravA�s da pesquisa e da extensA?o. Hoje, com o avanA�o do ensino gratuito e das universidades federais, A� preciso discutir o novo papel das comunitA?riasa�?, comenta.
E ele quer comeA�ar a fazer isso ainda esse ano. A educaA�A?o serA? a sua bandeira no mandato. a�?NA?s temos que pensar num a�?Programa de AceleraA�A?o do Conhecimentoa��, fazendo referA?ncia ao PAC, e pensar no ProUni e no Fies como instrumentos para suprir a carA?ncia do ensino pA?blico, desde que com universidades de qualidadea�?, afirma. Segundo ele, outro projeto em mente A� para ampliar o prA?prio Fies.
Sobre a reforma polA�tica, NoA� acredita que sairA?, mas com dificuldade, jA? que a�?quem vai fazer a reforma sA?o os prA?prios congressistasa�?. Mas avalia que mudanA�as sA?o necessA?rias respeitando as caracterA�sticas da polA�tica brasileira. E afirma que os partidos tA?m que ser fortalecidos e ter um posicionamento mais firme.
Em relaA�A?o A�s reformas tributA?ria e trabalhista, ele as considera parte da modernizaA�A?o do Brasil. a�?Se o PaA�s quer crescer, nA?s devemos cuidar dessas reformas que movimentam a mA?quina no Brasila�?, finaliza.
