Beto Albuquerque fala sobre metas e aA�A�es da Seinfra em reuniA?o da Fiergs/Ciergs

Mar 02 2011
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SecretA?rio Beto Albuquerque e o presidente da Fiergs, Paulo Tigre. Foto: Fabiana CalA�ada

As metas e prioridades do Governo do Estado para a A?rea de infraestrutura e energia foram apresentadas pelo secretA?rio Beto Albuquerque em reuniA?o da diretoria da FederaA�A?o das IndA?strias do RS (Fiergs) e Centro das IndA?strias do RS (Ciergs), nesta terA�a-feira (1).A� O titular da Seinfra tambA�m fez um relato das aA�A�es da pasta nestes dois primeiros meses de Governo.

Para o setor rodoviA?rio, Beto destacou o esforA�o do executivo gaA?cho para quitar as dA�vidas herdadas, no valor de R$ 150 milhA�es, referentes a obras produzidas e nA?o pagas, ainda no mA?s de marA�o, e para que as obras tenham um cronograma, a partir de abril, e uma perspectiva para serem concluA�das em um mA�dio prazo.

Conforme o secretA?rio, o plano de investimentos traA�ado pelo Governo para as estradas em 2011, A� de R$ 200 milhA�es. a�?Em virtude do orA�amento escasso, tivemos que definir critA�rios para retomada de obras neste anoa�?, disse. Entre elas, a prioridade do governador Tarso Genro sA?o os acessos municipais a�� hoje o Rio Grande do Sul ainda tem 106 municA�pios sem acesso asfA?ltico -, o tempo de vigA?ncia dos contratos e o A�ndice de produA�A?o das obras. A duplicaA�A?o da ERS-118, na regiA?o Metropolitana, da ERS-324, no trecho Passo Fundo/Marau/Vila Maria/Casca, da ERS-342, entre Cruz Alta e IjuA�, e da ERS-453, entre Bento GonA�alves e Farroupilha, conforme Albuquerque, sA?o obras que nA?o podem mais esperar e, por isso, o governo estA? buscando financiamentos para executA?-las.

Ele lembrou que o cenA?rio orA�amentA?rio deste ano A� diferente do de 2010, que contou com fatores externos. a�?NA?o podemos ter como base os investimentos feitos no A?ltimo ano, pois o orA�amento foi incrementado pela venda das aA�A�es do Banrisula�?, destacou ao afirmar que a mA�dia anual orA�amentA?ria do Daer gira em torno de R$ 350 milhA�es. Por outro lado, Albuquerque afirmou estar otimista com a liberaA�A?o do financiamento junto ao BNDES ainda este ano e com as negociaA�A�es junto ao Banco Mundial. a�?Em julho o Governo farA? uma reavaliaA�A?o das metas que poderA? definir um aporte de recursos para estradas em 2011a�?.

Albuquerque defendeu, ainda, a urgA?ncia de definir quem farA? a obra de execuA�A?o da nova ponte sobre o GuaA�ba. Para ele, o melhor caminho para sua conclusA?o antes da Copa do Mundo de 2014, seria a partir de uma negociaA�A?o com a Concepa, concessionA?ria que administra o trecho, para que a empresa assuma a construA�A?o.A� Beto garante que A� possA�vel fazer a obra, com custo aproximado de R$ 700 milhA�es, em trA?s anos, sem que haja qualquer alteraA�A?o ou majoraA�A?o de tarifa. “NA?o terA? nenhuma alteraA�A?o de praA�a e o prazo a compensar serA? sob novos parA?metros que o governo federal tem usado de remuneraA�A?o”, explicou ao ressaltar que o governo federal levaria uns cinco anos para executar a obra com recursos prA?prios.

Questionado sobre a construA�A?o da ERS-010, o secretA?rio disse que a obra A� essencial para desafogar a regiA?o Metropolitana, uma vez que tem outro perfil, de ligaA�A?o com ERS-239, que nA?o se resolve com a ERS-448. a�?O ponto crucial A� que esta A� uma obra orA�ada em R$ 1 bilhA?o. Para executA?-la sozinho, o Estado precisaria abdicar de muitas outras e, mesmo assim, levaria 12 anos para concluir a obra. NA?o temos este tempo. Examinar as propostas de Parcerias PA?blico-Privadas (PPPs) significa calcular o custo/benefA�cio dessa parceria e antecipar a soluA�A?o de problemasa�?, disse ao destacar que o Governo do Estado estA? de portas abertas ao diA?logo.

Para a A?rea de portos e hidrovias, o secretA?rio Beto Albuquerque disse que tornar a hidrovia mais competitiva e ampliar o plano de negA?cios para os portos de Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande sA?o prioridades de sua gestA?o. a�?Vamos aumentar o calado e realizar o balizamento da hidrovia para navegaA�A?o noturna. Com o aumento do calado, por exemplo, o PA?lo PetroquA�mico e a PetrobrA?s, que sA?o as principais empresas que utilizam a hidrovia, tA?m condiA�A�es de duplicar a carga transportadaa�?, disse

Para o setor aeroportuA?rio, defendeu uma polA�tica de estA�mulo a aviaA�A?o no interior do RS, a expansA?o da rede de aeroportos, qualificaA�A?o os existentes e implantaA�A?o de novos nas regiA�es onde hA? esgotamento nas operaA�A�es, como Serra e zona Sul.

O secretA?rio tambA�m fez um relato da estrutura da A?rea de energia do Estado e das modificaA�A�es gerenciais que estA?o sendo implantadas com o propA?sito de melhorar a seguranA�a e a oferta de energia elA�trica aos gaA?chos. Albuquerque anunciou a retomada da agenda de encontros do ComitA? de OperaA�A?o e Planejamento do Sistema ElA�trico do Rio Grande do Sul (Copergs), no qual a Fiergs terA? papel importante, e serA? integrado por representantes das empresas do Grupo CEEE, Rio Grande Energia (RGE), AES Sul, Eletrosul e Companhia de GeraA�A?o TA�rmica de Energia ElA�trica (CGTEE), a fim de que haja um permanente acompanhamento do cronograma das obras de infraestrutura na A?rea de energia. a�?O Copergs atuarA? alinhado e ajudando no trabalho dos tA�cnicos das empresas, que farA?o encontros sistemA?ticos, a partir de marA�o, avaliando obra por obra e priorizando as necessidades, conforme as demandas apontadas pelos relatA?rios do Operador Nacional do Sistema (ONS)a�?.

Sobre o estA�mulo da produA�A?o de energia por meio do carvA?o, Beto anunciou a determinaA�A?o do governador Tarso Genro para a criaA�A?o de um Grupo de Trabalho, que serA? coordenado por Albuquerque e envolverA? as secretarias do Trabalho e Desenvolvimento Social, da Agricultura, PecuA?ria e AgronegA?cio e, do Desenvolvimento e PromoA�A?o do Investimento, para definir a estratA�gica que serA? adotada pelo governo na questA?o. O Rio Grande do Sul detA�m 90% das reservas de carvA?o do Brasil. “Inserir a questA?o do carvA?o com mais peso na matriz energA�tica A� uma decisA?o polA�tica. Vamos construir um calendA?rio de leilA�es com o Governo Federal de forma a garantir a participaA�A?o do carvA?oa�?. Ele lembrou que no LeilA?o A-5 participam as 64 distribuidoras de energia do Brasil. O formato foi construA�do em 2003, quando a presidente Dilma Rousseff ocupava a pasta de Minas e Energia.

Quanto as metas em relaA�A?o A� SulgA?s, o secretA?rio voltou a destacar que entre os principais desafios estA? a necessidade de um terminal de GA?s Natual Liquefeito. a�?Temos o desafio de lutar pela implantaA�A?o do terminal GNL no porto de Rio Grande para, assim, aumentarmos as possibilidades de negA?cios da SulgA?sa�?, afirmou.

Ao encerrar, o secretA?rio reafirmou que sua gestA?o serA? marcada pela transparA?ncia, obstinaA�A?o e diA?logo permanente para colocar em prA?tica o plano de governo e honrar os compromissos que o governador Tarso Genro estabeleceu com a sociedade gaA?cha. a�?Precisamos trabalhar de forma conjunta, com visA?o estratA�gica, planejamento e agenda de Estado, que supere disputas e estabeleA�a um rumo A?nico de conquistas para o desenvolvimento do nosso Rio Grandea�?, concluiu Albuquerque.

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