Seinfra inclui demandas do Estado no Plano Decenal de Energia
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A equipe tA�cnica da Secretaria de Infraestrutura e LogA�stica do RS (Seinfra), apA?s debater com as vinculadas Companhia Riograndense de MineraA�A?o (CRM), Companhia Estadual de Energia ElA�trica (CEEE) e Companhia de GA?s do Estado (SulgA?s), protocolou, na tarde de quinta-feira (30), a sua contribuiA�A?o ao planejamento do setor energA�tico brasileiro, para a composiA�A?o do Plano Decenal de Energia (PDE 2020). O encaminhamento das demandas do Estado atende a portaria nA? 344 de 1A? de junho de 2011, do MinistA�rio de Minas e Energia, sendo que a proposta do PDE 2020 serA? elaborada pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento EnergA�tico do MinistA�rio.
Segundo o secretA?rio de Infraestrutura e LogA�stica, Beto Albuquerque, a meta A� tornar o Estado autossustentA?vel na geraA�A?o de energia. Para isso, os principais projetos giram em torno da expansA?o da geraA�A?o de energia a carvA?o e da oferta de gA?s. Entre as propostas estA? a inclusA?o da energia a carvA?o nos leilA�es A-5. “Hoje importamos 65% de energia sem geraA�A?o de ICMS, sendo que o Rio Grande do Sul dispA�e de extensas jazidas de carvA?o mineral, classificadas com lavrA?veis, e que podem ser extraA�das com finalidade termoelA�trica”, destacou Beto. Nos prA?ximos cinco anos, de acordo com o secretA?rio, o Rio Grande do Sul precisarA? dobrar a sua produA�A?o energA�tica e o carvA?o A� a forma mais rA?pida de gerar energia.
Beto Albuquerque destacou ainda, que hoje hA? legislaA�A�es em todas as esferas, alA�m de estudos e tecnologias, que resguardam o meio ambiente. “A participaA�A?o do carvA?o mineral na matriz energA�tica A� de fundamental importA?ncia em diversos paA�ses, como na A?frica do Sul (94%), China (81%), EUA (49%) e Alemanha (49%). JA? no Brasil, com todas as jazidas lavrA?veis existentes, a participaA�A?o do carvA?o mineral na geraA�A?o tA�rmica de energia elA�trica ainda A� insignificante, restringindo-se a 1,8%”.
O Rio Grande do Sul tambA�m pretende ter a opA�A?o de uma nova fonte de fornecimento de gA?s natural (GN) para suprir o crescimento da demanda do produto, estimada para os prA?ximos 20 anos. Atualmente, todo o gA?s consumido no Estado provem de uma A?nica fonte, o Gasoduto BolA�via- Brasil (Gasbol), que se encontra prA?ximo da sua capacidade de escoamento e representa um gargalo, sob o ponto de vista de suprimento, para o desenvolvimento da indA?stria de GN no Estado.
Entre as opA�A�es de novas fontes de fornecimento de GN para o RS, a alternativa proposta A� uma planta de regaseificaA�A?o de GNL em Rio Grande e a sua interligaA�A?o, por meio de um gasoduto atA� o Gasbol. “A medida nos permitirA? atender a novas regiA�es do Estado ainda nA?o supridas por GN, dar mais seguranA�a operacional ao sistema de suprimento e, por sua posiA�A?o geo-energA�tica estratA�gica, no futuro, nos tornarA? habilitados a uma possA�vel exportaA�A?o de energia elA�trica e gA?s para o Uruguai e Argentina, a partir das reservas do prA�-sal”, destacou Beto Albuquerque.
Plano Decenal de Energia (PDE 2020)
O PDE incorpora uma visA?o integrada da expansA?o da demanda e da oferta de recursos energA�ticos no perA�odo decenal, definindo um cenA?rio de referA?ncia, que sinaliza e orienta as decisA�es dos agentes no mercado de energia, visando assegurar a expansA?o equilibrada da oferta energA�tica, com sustentabilidade tA�cnica, econA?mica e ambiental. O planejamento decenal constitui uma base sA?lida para apoiar o crescimento econA?mico, dado que a expansA?o do investimento produtivo requer a oferta de energia com qualidade e confiabilidade.
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