Entre os integrantes da sigla, portanto, a candidatura de Eduardo A� dada como certa. Para afastar o fantasma de uma possA�vel derrota, os socialistas usam como argumento o fato de Lula ter perdido trA?s eleiA�A�es (1989/1994/1998) atA� conquistar o PalA?cio do Planalto, em 2002. TambA�m usam como exemplo a vitA?ria do governador em 2006, quando ele conseguiu chegar ao segundo turno, deixando para trA?s o entA?o candidato do PT, Humberto Costa. Eduardo venceu no segundo turno, derrotando MendonA�a Filho (DEM).
Para tornar Eduardo Campos mais conhecido no paA�s, segundo o lA�der do governo na CA?mara, deputado Beto Albuquerque (PSB -RS), um cronograma de viagens estA? sendo definido, uma espA�cie deAgenda40, onde o socialista vai participar de eventos e repassar informaA�A�es sobre o modo socialista de governar. A ideia, com isso, A� ocupar os espaA�os que a oposiA�A?o tem deixado.
Depois que o bloco chega, A�s ruas fica difA�cil segurar a euforia dos foliA�es. SituaA�A?o semelhante estA? acontecendo com o projeto do PSB de lanA�ar a candidatura do governador de Pernambuco e presidente nacional do partido, Eduardo Campos, A� PresidA?ncia da RepA?blica em 2014. As articulaA�A�es dos lA�deres socialistas motivaram a militA?ncia e agora ficou mais complicado conter a “tropa”. Um caminho que parece nA?o ter volta, mesmo com Eduardo evitando alimentar, pelo menos em pA?blico, as especulaA�A�es que envolvem seu nome na disputa presidencial.
Mas pelo jeito, certamente seguindo uma estratA�gia mais ampla, a postura do lA�der socialista nA?o tem surtido efeito. Nos A?ltimos dias, integrantes da cA?pula do PSB tA?m reforA�ado o discurso de que o partido A� independente o suficiente para discutir e decidir sobre 2014. Uma reaA�A?o A�s articulaA�A�es do ex-presidente Lula (PT), que tem a intenA�A?o de manter o PSB na alianA�a petista ou na vice na chapa da presidente Dilma Rousseff (PT).
