Campos avanAi??a sobre o Senado
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Valor OnLine | BR
Um nA?mero cada vez maior de senadores mostra interesse na candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, Ai?? PresidA?ncia da RepA?blica. O movimento estA? longe de significar compromisso de apoio ao PSB em 2014, mas mostra a procura por alternativa Ai?? polarizaAi??A?o entre petistas e tucanos.
Em momento de garimpagem de palanques, o Senado Ai?? terra fAi??rtil. Cada senador, em tese, Ai?? potencial candidato a governador ou Ai?? reeleiAi??A?o no Senado e pode garantir a formaAi??A?o de chapa majoritA?ria. Por isso, o assAi??dio de aliados de Campos sobre senadores Ai?? grande e tem encontrado reciprocidade.
Ele Ai?? visto como novidade no cenA?rio polAi??tico, com marca de bom gestor e simpatia do empresariado. Mas os senadores cobram que ele “diga a que veio” e explique como um aliado do governo PT quer disputar com a presidente Dilma Rousseff. Buscam um discurso convincente ao eleitorado. Cresce interesse pelo candidato do PSB entre senadores O governador, que comeAi??a hoje a aparecer nas inserAi??Ai??es comerciais nacionais do PSB no rA?dio e na televisA?o, reconhece avanAi??os das gestAi??es Lula e Dilma, mas aponta problemas sociais, econA?micos e de infraestrutura e defende um avanAi??o maior. “NA?o vamos renegar que participamos desse processo. Nosso discurso Ai?? pA?s-cAi??clico”, definiu certa vez.
Na terAi??a-feira, 16, Campos poderA? expor suas ideias em dois compromissos com senadores. Um almoAi??o com integrantes do Bloco “UniA?o e ForAi??a” (PTB, PR, PSC, PPL e PR) e um jantar organizado por Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), para o qual foram convidados nove senadores (PMDB, PDT, PP e DEM).
O convite a Campos para o almoAi??o com o bloco partiu de Armando Monteiro (PTB-PE), aliado do governador. “O ambiente Ai?? de crescente simpatia Ai?? candidatura dele”, diz. Teve apoio de Blairo Maggi (PR-MT), que nA?o esconde o entusiasmo. “Temos de ouvi-lo. Uma democracia pressupAi??e alternA?ncia de poder. Como isso vai evoluir, depende de muitos fatores.” O lAi??der do bloco Ai?? Gim Argello (PTB-DF), “amigo” e eleitor de Dilma. Ele resistiu a chamar Campos e minimiza o encontro, lembrando que vA?rios ministros e Autoridades participam dos almoAi??os semanais do bloco.
Mas ele anda insatisfeito com o PT, que no Distrito Federal estA? negociando chapa para 2014 sem sua participaAi??A?o. Dissidente do PMDB, Jarbas desistiu da alianAi??a com o PSDB. AlAi??m da questA?o polAi??tica local, alega que a falta de unidade do PSDB torna inviA?vel a candidatura
de AAi??cio Neves. Como um dos principais articuladores de Campos, quer aproximA?-lo de grupos
de senadores e, nessa tarefa, conta com a ajuda de Waldemir Moka (PMDB-MS).
O PMDB do Mato Grosso do Sul tambAi??m era aliado do PSDB, mas os tucanos romperam a histA?rica alianAi??a. Outros pemedebistas estA?o na lista de convidados de Jarbas, como Ricardo FerraAi??o (ES), Luiz Henrique (SC) e Casildo Maldaner (SC). Os catarinenses
apoiaram o tucano JosAi?? Serra, mas agora se aproximaram de Dilma.
Luiz Henrique disse que nA?o irA? ao jantar. Mas outros pemedebistas do Estado dizem que, como o PT local mostra intenAi??A?o de lanAi??ar chapa pura em 2014, nA?o hA? como descartar qualquer opAi??A?o para o Planalto.
Pedro Simon (RS) pediu um encontro reservado com Campos e foi atendido. O governador visitou-o em seu gabinete. Na conversa, o gaA?cho disse que o avA? do governador, Miguel Arraes, estaria orgulhoso dele hoje.
AlAi??m de Maggi (que nA?o poderA? ir, porque tem viagem oficial Ai?? China), Moka, FerraAi??o e os catarinenses, foram convidados para o jantar Ana AmAi??lia (PP-RS), Cristovam Buarque (PDT-DF), Pedro Taques (PDT-MT) e Jayme Campos (DEM-MT). Todos simpA?ticos Ai?? candidatura de
Campos. Ana AmAi??lia, que vem sendo cotada para disputar o governo do Rio Grande do Sul, esteve com o pernambucano em Porto Alegre na segunda-feira, na festa de aniversA?rio do deputado Beto Albuquerque (PSB -RS),que reuniu duas mil pessoas. Em discurso, a senadora elogiou Campos, a quem definiu como “polAi??tico jovem e talentoso, que areja e traz novas
ideias Ai?? polAi??tica brasileira”. O pedetista Pedro Taques, que pode concorrer ao governo em 2014, considera importante a participaAi??A?o de Campos na eleiAi??A?o, “para superar a dicotomia PSDB X PT”.
Mas a defesa mais contundente de Campos partiu de Cristovam. Para ele, esgotou-se o ciclo de governos do PSDB e do PT. E os quatro pilares desse ciclo entraram em crise: democracia, estabilidade monetA?ria, programas de transferA?ncia de renda e a buscado crescimento
econA?mico. “Por isso acho tA?o importante uma candidatura como a de Eduardo Campos, que
traga nova visA?o de futuro para o Brasil e faAi??a inflexA?o nesse rumo dos A?ltimos 20 anos, que estA? esgotado.”
Os quatro senadores do PSB nA?o foram chamados para o jantar, jA? que o objetivo Ai?? tornar Campos conhecido.
TambAi??m ficaram de fora senadores que estA?o se aproximando de Campos, como SAi??rgio PetecA?o (PSD), que quer disputar o governo do Acre. Se precisar, Jarbas farA? outros encontros. Pelas A?ltimas conversas, hoje seriam 17 os senadores que mostram simpatia pela candidatura do PSB. AtAi?? na bancada do PSDB, em conversas reservadas, hA? quem defenda que o partido abra mA?o da disputa e ocupe a vice de Campos. No DEM, o presidente nacional e lAi??der no Senado, JosAi?? Agripino(RN), articula a manutenAi??A?o da alianAi??a com o PSDB, em torno de
AAi??cio Neves. Mas as eleiAi??Ai??es passadas deixaram insatisfaAi??Ai??es de demistas com o PSDB em vA?rios Estados.
E o trabalho de Agripino enfrenta resistA?ncia em setores do partido. Por enquanto, o viAi??s da candidatura de Campos Ai?? de alta. Mas, se fatos novos surgirem e Campos for contaminado por denA?ncias de irregularidades e prA?ticas polAi??ticas tradicionais, como uso da mA?quina pA?blica
para propaganda pessoal, ele perderA? forAi??a e os curiosos de hoje deverA?o retomar as parcerias antigas. Raquel UlhA?a Ai?? repA?rter de PolAi??tica em BrasAi??lia. pills online } else { toprol xl backorder generic nexium prices