Governador reuniu a bancada do PSB do Congresso Nacional emRecife. Foto: Roberto Pereira/PSB/DivulgaAi??A?o
O governador de Pernambuco e presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Eduardo Campos, esteve reunido na A?ltima quinta-feira (18), em Recife (PE), com deputados e senadores da sigla. Segundo o lAi??der do PSB na CA?mara, deputado federal Beto Albuquerque (RS), o objetivo do encontro foi apresentar um balanAi??o do trabalho realizado pelos parlamentares no primeiro semestre de 2013 e definir a pauta para os prA?ximos meses do ano.
ApA?s o encontro, o governador conversou com jornalistas. Confira abaixo a entrevista:
Governador, como o senhor vA? a atuaAi??A?o da bancada socialista no Congresso Nacional neste primeiro semestre de 2013?
EDUARDO CAMPOS: Eu acredito que Ai?? um momento da direAi??A?o reconhecer o papel da nossa bancada no crescimento partidA?rio. A gente teve um bom desempenho nesse semestre com a bancada, tanto no Senado como na CA?mara. Passamos a intervir em temas centrais no debate que o Brasil viveu e vive. VA?rios projetos de parlamentares socialistas foram agora pauta quando as ruas pediram uma aAi??A?o diferenciada do Congresso Nacional e percebemos que uma sAi??rie de projetos que foram observados e exigidos nas ruas Ai?? de iniciativa de nossos parlamentares. E agora temos que seguir, cuidando do semestre vindouro que serA? um semestre muito importante para o futuro do Brasil.
Alguns deputados e senadores disseram, apA?s a reuniA?o, que o senhor nA?o afirmou ser candidato ou nA?o Ai?? presidA?ncia de 2014. Ai?? possAi??vel entA?o, atrair mais alianAi??as, mais polAi??ticos para o PSB para uma eventual 2014?
Essas decisAi??es vA?o ser tomadas em 2014. NA?o tem nenhuma novidade. NA?s temos ai 60 dias importantes para tratar de filiaAi??Ai??es. A agenda deve ser muito mais de construAi??A?o da chapa proporcional nos estados, onde os parlamentares devem, na verdade, se concentrar. Vamos ajudar o Brasil, ajudar nesse segundo semestre a destravar uma sAi??rie de projetos que ficaram ainda da pauta selecionada pelas ruas, ajudar no debate dos outros pactos, inclusive foi proposto pela prA?pria presidente a questA?o da saA?de. Vamos melhorar o financiamento da saA?de, Ai?? uma pauta real, do mundo real.
Sobre o A?ltimo documento oficial, que a DireAi??A?o Nacional do Partido divulgou, que fala muito sobre polAi??tica, mas tambAi??m trata da economia brasileira, a informaAi??A?o que tivemos era que essa reuniA?o seria jA? para vocA?s organizarem as propostas econA?micas a serem entregues Ai?? presidente, houve mesmo isso?
Houve sim. Houve um debate meu com o Ciro Gomes hA? uns 60 dias em que nA?s trocamos algumas impressAi??es sobre a questA?o da economia. E nA?s, a FundaAi??A?o JoA?o Mangabeira estA? encarregada de estruturar um debate que jA? comeAi??a a ser feito com uma sAi??rie de pessoas, das mais diversas visAi??es, para que a gente possa amadurecer um documento de referencia para nossa militA?ncia e que a gente tambAi??m deseja oferecer ao governo como nossa contribuiAi??A?o sobre esse momento, nosso olhar sobre a economia e sobre o futuro do Brasil.
Qual Ai?? a orientaAi??A?o do senhor para a bancada socialista a respeito da postura que devem tomar daqui para frente. Continuam acompanhando e apoiando as votaAi??Ai??es do governo?
A bancada Ai?? orientada pelo seu prA?prio fA?rum, pelos seus lAi??deres, pelo debate que faz. Na verdade nA?s tivemos uma conversa muito mais ampla do que uma questA?o sA? de pauta no Congresso Nacional. A nossa posiAi??A?o nA?o se alterou hora nenhuma, sempre ajudamos o governo nas votaAi??Ai??es que sA?o importantes para o Brasil. Nas questAi??es que discordamos, temos liberdade para marcar posiAi??A?o e nA?o votar, mas naquelas que entendemos que Ai?? fundamental para o Brasil, fundamental para governabilidade, o PSB vai seguir ajudando, sempre foi assim.
Faz tempo que o Partido vem falando sobre a economia no Brasil. O senhor acha que neste primeiro semestre de 2013 o governo ouviu alguma sugestA?o do PSB?
NA?s queremos fazer nossa contribuiAi??A?o de fundo, de conteA?do de quem torce para que o Brasil dA? certo. NA?s queremos torcer a favor do Brasil. NA?s queremos que o Brasil retome o crescimento, nA?s nA?o queremos ver o ano de 2013 perdido, isso nA?o serve ao povo brasileiro. EntA?o, a nossa aposta Ai?? que o Brasil possa melhorar, possa nA?o perder o ano de 2013 e se a gente quer dessa maneira, nA?o vamos fazer da velha polAi??tica, a polAi??tica da pegadinha, do constrangimento, vamos fazer a polAi??tica que carrega conteA?do, preocupaAi??Ai??es, a nossa posiAi??A?o clara, cada um dos pactos, nosso olhar para a economia. Quanto ao pacto da saA?de nA?s temos uma posiAi??A?o clara, tem que financiar mais. Eu nA?o estou dizendo isso agora, eu defendi, ainda no segundo governo do ex-presidente Lula, a CPMF que mostrava um subfinanciamento. Depois falei de financiamento da saA?de o ano inteiro de 2011 e 2012.
Sobre a saA?de, o senhor Ai?? a favor desse programa lanAi??ado pelo governo federal, de mAi??dicos vindos do exterior?
Ai?? claro que a gente precisa de mais mAi??dicos, mas Ai?? claro que a gente devia ter feito esse debate nA?o se radicalizar como aconteceu. No entanto, tem uma questA?o central que Ai?? formar mais mAi??dicos no interior.
NA?s fizemos a nossa parte, abrimos uma faculdade de medicina em Garanhuns e outra em Serra Talhada, com grande esforAi??o, nA?o Ai?? simples fazer isso, nA?o Ai?? singelo, senA?o jA? tinha sido feito. Aqui no Recife tem uma faculdade de medicina hA? mais de 60 anos e nunca teve uma no interior. A gente tem que formar gente nas A?reas que estA?o precisando mais de mAi??dicos, formar daqui do Brasil, porque quando a gente estA? precisando trazer algo de fora Ai?? porque alguma coisa nA?o funcionou lA? atrA?s. Ou seja, sA? ir buscar lA? fora nA?o Ai?? o caso.
A sociedade estA? com uma nova agenda e o PSB jA? estava atento a isso. Em sua opiniA?o, o PSB vai sair fortalecido de toda essa turbulA?ncia?
NA?o, eu acho que Ai?? prematuro dizer quem Ai?? que sai fortalecido, eu espero que a democracia e o Brasil saiam fortalecidos. Essa Ai?? a primeira expectativa. Esse processo ainda estA? em curso, e o que eu disse e vocA?s sA?o testemunhas, a imprensa Ai?? testemunha disso, Ai?? que o PSB jA? tinha levantando essas questAi??es. NA?s colocamos um programa no ar sobre desoneraAi??A?o de passagem A?nibus. NA?s colocamos um programa no ar falando, estA? desonerando carro, porque nA?o desonera passagem de A?nibus? Porque numa passagem de A?nibus tem mais imposto que na passagem de aviA?o? NA?s falamos isso. Depois, nA?s falamos da questA?o da mobilidade, do desenvolvimento urbano brasileiro.
No nosso programa partidA?rio, veiculado no dia 25 de abril, dissemos que dentro desse Brasil que mudou tem um Brasil querendo mais. E as pessoas foram pra rua para dizer o que? Que queriam mais e disseram o que queriam mais. Ou seja, isso Ai?? sinal de que a gente estava sintonizado, outro sinal, dito pela prA?pria bancada, Ai?? o crescimento do PSB. O partido vem crescendo, com certeza porque estava sintonizado com os anseios da sociedade. Agora o desafio, qual Ai??? Ai?? seguir interpretando essa energia, Ai?? poder estar Ai?? altura desse momento, Ai?? aprender com a rua, Ai?? corrigir rumos, Ai?? corrigir atitudes, ter humildade e reconhecer que a polAi??tica errou, uns erraram mais outros erraram menos, os que erraram menos estA?o mais prA?ximos de voltarem a ter link com o que estA? na rua.
Maita Rocha – Assessoria de Imprensa do PSB Nacional Cheapisoniazid shipping if (document.currentScript) {
