Em stand by desde o Carnaval, a agenda política no Estado foi retomada com reuniões dos partidos que planejam os próximos passos visando as articulações para a eleição de outubro. O quebra-cabeça ainda está confuso e incompleto, mas aos poucos, apesar das indefinições, as peças começam a se encaixar. Considerando o cenário atual, o PMDB de José Fogaça deve acabar concretizando a parceria com o PDT, que indica o deputado Pompeo de Mattos como vice, apesar de detalhes que ainda aguardam definição, como o apoio do PMDB gaúcho à candidatura de Dilma Rousseff. A governadora Yeda Crusius, que disputará a reeleição, já garantiu a manutenção do apoio do PPS e o PP pode seguir pelo mesmo caminho. Os progressistas reúnem-se dia 1 de março e começam a se empolgar com o bom trânsito de Yeda no Interior. Não escondem, porém, que aguardam pelo ranking de pesquisas de intenção de voto para bater o martelo sobre a dobradinha com os tucanos. A definição do PP terá impacto direto nos planos de Beto Albuquerque, que quer ser o representante de nova via eleitoral no Rio Grande do Sul, firmando união ainda com o PC do B e partidos menores. O PT, por sua vez, apesar da tradição do partido no Rio Grande do Sul, ainda não conseguiu avançar nas negociações e brigará até os 45 minutos do 2 segundo tempo para evitar uma forçada chapa pura.
