Senador eleito com maior nA?mero de votos do Rio, 4,7 milhA�es, ele assume apA?s intervenA�A?o da Executiva Nacional do partido
Nonato Viegas
Rio – Senador eleito com o maior nA?mero de votos do Rio, 4,7 milhA�es, RomA?rio assumirA? a presidA?ncia regional do PSB, apA?s a intervenA�A?o da Executiva Nacional no diretA?rio estadual. Ainda nA?o hA? data confirmada para a posse, que pode ocorrer atA� o inA�cio da prA?xima semana.
A possibilidade de expurgar a diretoria estadual da legenda foi adiantada pela reportagem do DIA , ainda em novembro, quando Roberto Amaral, ex-presidente nacional do partido, colocara-se contra a alianA�a do PSB com o PSDB de AA�cio Neves, no segundo turno das eleiA�A�es.
A medida tambA�m resolve a insatisfaA�A?o de RomA?rio que, logo apA?s a vitA?ria, reclamara de que “promessas nA?o haviam sido cumpridas” pela direA�A?o do partido. Amaral era resistente a entrada do Baixinho na Executiva estadual.
RomA?rio assume presidA?ncia regional do PSB apA?s votaA�A?o recorde para senador no Rio
Para dissolver o diretA?rio do Rio, pensava-se, desde entA?o, utilizar artigo do estatuto que prevA? a obrigaA�A?o das legendas, nos estados, de alcanA�ar pelo menos 5% dos votos para o Legislativo estadual e federal. O PSB do Rio recebeu cerca de 3% dos votos.
Ainda assim, negociava-se uma saA�da honrosa para o atual presidente regional, o deputado Glauber Braga, que A� ligado a Roberto Amaral. O caldo entornou, entretanto, com a entrevista de Amaral ao DIA , publicada no domingo, em que ele chama a atual direA�A?o do partido de “oportunista” por se aliar A� direita.
Como resposta, foi chamado por membros da Executiva Nacional de traidor e ingrato. O deputado federal http://cotecsis.com/?p=1710Beto Albuquerque, vice na chapa de Marina Silva, chegou a afirmar que o ex-presidente A� um “teA?rico ‘bon-vivant'”, que “sempre viveu A�s custas do partido”.
A troca de acusaA�A�es pA?blicas tornou insustentA?vel a permanA?ncia de Glauber Braga na nova Executiva. O deputado chegou a ser aconselhado a se afastar de Amaral, caso quisesse ter ainda alguma influA?ncia dentro de legenda. Ele A� dito, entretanto, como “extremamente” leal ao tutor. Como consequA?ncia, estarA? fora.
SEGUNDA VEZ
NA?o A� a primeira vez que RomA?rio assume a presidA?ncia da legenda no estado. Em setembro de 2013, apA?s ouvir do entA?o responsA?vel pelo partido do Rio, Alexandre Cardoso, prefeito de Duque de Caxias, que nA?o concorreria ao Senado, o deputado federal deixou o PSB.
Foi convencido pelo prA?prio Eduardo Campos a voltar, porA�m. Como sinal de boa vontade, Campos nA?o sA? lhe deu a legenda para disputar como senador como lhe deu a presidA?ncia regional. Alexandre Cardoso deixou o partido.
Sua passagem, porA�m, foi marcada por crA�tica internas. Acusam-no de ter deixado sem pagamento os funcionA?rios do partido por atA� dois meses, alA�m de “quase nunca comparecer” A�s reuniA�es do diretA?rio.
A� A�poca, RomA?rio atribuiu A�s crA�ticas a traidores – “pessoas mascaradas”, disse ao DIA certa vez.
