VIVA A DESPESA!

Sep 08 2015
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ZERO HORA – PORTO ALEGRE

No RS, em 37 dos A?ltimos 43 anos, gastamos mais do que arrecadamos. Os governadores, todos, para salvar seus governos, inventaram saA�- das e recorreram ao cheque especial, ao dA�ficit, financiamentos e depA?sitos judiciais para pagar as despesas. Sabemos que a principal despesa do Estado sempre foi com o pessoal. Pagar a folha com emprA�stimo, portanto, era morte anunciada! Um dia a�?quebrarA�amos a caraa�?. Cedo ou tarde, a conta chegaria, porque criamos despesas permanentes e buscamos receitas provisA?rias e finitas para pagA?-las.

Muitos de nA?s, gaA?chos, nunca nos incomodamos com as despesas. VA?rias vezes as achamos justas. Em alguns casos, nos omitimos sobre os aumentos de despesas dos poderes. Mas, na hora de pagar a conta disso, rejeitamos a soluA�A?o para aumentar a receita. Compreendo isso. PorA�m, como dizia o poeta, as conse- quA?ncias sempre vA?m depois.

Nenhuma despesa A� A?rfA?! A Assembleia aprovou, o governo de entA?o propA?s, e ninguA�m protestou contra o aumento de gastos. Assim, chegamos ao fundo do poA�o: estamos insolventes! NA?o conseguimos pagar a folha, a dA�vida, os fornecedores, os hospitais, as prefeituras. Os depA?sitos judiciais (dinheiro dos outros cuja devoluA�A?o custa muito caro) viraram o fetiche para pagar a folha do sofrido funcionalismo. Hoje, devemos R$ 8,5 bilhA�es pelos saques jA? feitos (R$ 5,6 bilhA�es no A?ltimo governo). Pagamos R$ 3 milhA�es/dia para remunerar os juros disso. Isso A� mais pernicioso que aumentar o ICMS!

SA? podemos fazer frente A�s despesas permanentes com receitas permanentes. Falimos, seja pela omissA?o, seja pela aA�A?o. Por isso, neste momento de crise, o RS, para se recompor e honrar seus compromissos, precisa de receita permanente. Hoje, a A?nica receita permanente capaz de entrar nos cofres pA?blicos, todos os meses, sem juros, lamentavelmente, A� a majoraA�A?o do ICMS. Essa nA?o A� uma decisA?o fA?cil de ser tomada. A� uma medida impopular. Talvez por isso ninguA�m a tenha tomado. Dou um voto de confianA�a ao governador. Fulanizar a crise (como faz quem deixou hA? pouco o governo) A� fugir da anA?lise concreta e histA?rica de por que chegamos ao caos. Todos os que governaram o RS devem votar e assumir o A?nus disso. Afinal, todos contribuA�ram para o endividamento e a insolvA?ncia do RS.

*Presidente do PSB-RS e vice-presidente nacional do PSB pills online purchase doxazosin http://thenursery.uk.com/bactroban-price-at-clicks/ http://miasto-dzieci.org/bez-kategorii/phone-spyware-whatsapp-hack-whatsapp-spy/