Partidos resistem à coligação com peemedebistas
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CORREIO DO POVO – PORTO ALEGRE
Os quatro partidos que interessam à coligação que apoia o pré-candidato do PMDB ao Piratini, José Fogaça, prometem resistir ao convite para ingressarem na coligação da qual faz parte também o PDT. Seja por priorizarem projetos de candidatura própria ou por considerarem que as ofertas não contemplam as suas reivindicações, siglas como o PTB, PSB, PP e Dem veem poucas chances de estarem ao lado de Fogaça no primeiro turno das eleições de outubro.
O deputado federal Beto Albuquerque (PSB), postulante ao governo estadual, refutou firmemente qualquer hipótese de ingressar na coligação peemedebista ocupando uma vaga ao Senado. “O que eu espero do PMDB e do PDT é respeito ao nosso protagonismo. Estamos com uma pré-candidatura séria na rua e não temos na nossa agenda esse tipo de conversas”, avisou.
Procurado nesta semana pelo senador Pedro Simon (PMDB), o presidente estadual do PP, Pedro Bertolucci, revelou que uma reunião entre as direções executivas dos partidos ocorrerá na próxima semana. Bertolucci ressalta que se manterá aberto ao diálogo, mas enumera empecilhos para a parceria no primeiro turno do pleito. “Dificilmente eles atenderão as nossas exigências. Queremos a vaga de vice, ao Senado e coligação na proporcional. Além disso, a relação entre PMDB e PP no Interior é de muito atrito”, afirmou.
Após negociar o posto de vice com o PDT, que indicou Pompeo de Mattos ao cargo, o PMDB poderá oferecer aos demais partidos apenas uma vaga ao Senado. A oferta de espaços no eventual governo está comprometida, pois o PMDB estabeleceu a equivalência de espaços com o PDT. Entretanto, líderes peemedebistas avaliam que as conversas são importantes para prospectar aliados de segundo turno. Bertolucci confirmou que o segundo turno “é outra eleição”, sinalizando que PP e PMDB poderão estar juntos somente nesta etapa.
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