Beto tenta sensibilizar PP com pesquisa
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O SUL – PORTO ALEGRE
COLUNA CLÉSIO BOEIRA
PTB não gosta dos números e ameaça ir à Justiça.
Na tentativa de se credenciar para aliança com o PP e, talvez, com o PTB, o PSB, do pré-candidato a governador Beto Albuquerque, encomendou pesquisa de intenções de voto ao Instituto Methodus. Os números até que agradaram parte dos progressistas que acompanharam a divulgação dos resultados, ontem, durante almoço, mas deixaram furiosos os petebistas, que ameaçam ir à Justiça, alegando manipulação. Dois cenários foram trabalhados, um sem e outro com o pré-candidato Luís Augusto Lara, do PTB. No primeiro, Beto alcança 8,7% e, no segundo, 8,5%. Lara empaca em 0,9%, atrás de Paulo Feijó (DEM), 1,5%, e de Pedro Ruas (PSol), 1,1%. A reação petebista mostra a inviabilidade do acordo fechado há meses entre Beto e Lara: aquele que chegasse a março com melhor aproveitamento percentual seria vice do outro. Resta ao PSB esperar pelo PP, partido que parece mais próximo de Yeda Crusius (PSDB). O líder da corrida pelo Palácio Piratini, no cenário sem o PTB, é o ex-ministro Tarso Genro (PT), com 37,1%, seguido pelo prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, com 31,4%, e pela governadora Yeda Crusius, com 9,7%. No outro cenário, a mudança é de centésimos. Os dados foram coletados nos dias 18 e 19 entre mil eleitores de 25 cidades gaúchas. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no TSE sob o número 6211/2010.
Alternativa
A pesquisa traz questões especialmente preparadas para o PP. Uma delas investiga, entre os eleitores da candidata ao senado Ana Amélia Lemos, a preferência de aliança entre PSDB e PSB. As respostas apontam Beto, com 65,3%, e Yeda, com 23,7%. Não souberam ou não quiseram opinar 11%. A outra questiona o que seria melhor para o Estado, depois de Yeda, PMDB e PT terem passado pelo governo. Diante de quatro opções de resposta, o resultado é o seguinte: 35,4% querem alternativa diferente dos três, 31,2% pedem a volta do PT, 19,4%, a volta do PMDB e 14,1%, a continuação de Yeda.
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