Na companhia de pelo menos 40 prefeitos do PP, o presidente da Associação de prefeitos e vice-prefeitos progressistas do Rio Grande do Sul, Miguel Almeida, dedicou o dia de ontem para encontros com os pré-candidatos ao Piratini Beto Albuquerque (PSB) e a governadora Yeda Crusius (PSDB). Nas duas reuniões, Miguel apresentou pontos considerados fundamentais pelos progressistas para a consolidação de uma aliança para as eleições deste ano.
Além de participação efetiva no Executivo, com o aproveitamento das teses e conceitos progressistas no plano de governo, o partido reafirmou a necessidade de a coligação se estender à majoritária e à proporcional. Durante almoço com as lideranças do PP, Beto apresentou pesquisa eleitoral encomendada pelo PSB. No encontro, foi discutida a candidatura da jornalista Ana Amélia Lemos ao Senado. “A questão da Ana Amélia teve peso na reunião. Foi o fato novo do encontro”, reconheceu Miguel. Conforme o progressista, a proposta de Beto atende a todas as exigências da sigla.
À tarde, em uma hora de conversa com a governadora e o presidente estadual do PSDB, Cláudio Diaz, os progressistas colocaram as mesmas condições para aliança com os tucanos e reiteraram que o partido quer coligação na chapa proporcional. Em contrapartida, Yeda ressaltou a importância do PP no governo e garantiu que respeitará o tempo dos progressistas.
O PP, no entanto, só tomará uma decisão após os cinco encontros partidários previstos para abril. “A governadora demonstrou interesse em contar com a gente, mas pode haver dificuldade na proporcional”, observou o presidente da Associação de prefeitos progressistas do Rio Grande do Sul.
