Caravana de Tarso em Passo Fundo foi marcada pelo aceno do PT a uma coligaA�A?o com o PSB. Beto nega qualquer possibilidade de acordo com os petistas e disse que nA?o serA? o vice da chapa de Tarso
O PT deixou claro ontem, durante caravana em Passo Fundo, o interesse de ter Beto Albuquerque como vice na chapa de Tarso Genro. A possibilidade A� tA?o forte nas bases petistas que nA?o se cogita outra possibilidade a nA?o ser compor a chapa com um nome de outro partido. Esse foi o tom da visita do prA�-candidato e de seu coordenado de campanha, deputado federal, Henrique Meirelles, em reuniA?o almoA�o promovida pela Acisa. Outro destaque polA�tico da visita de Tarso A� o evidente interesse do PT em governar com o PDT, de Pompeo de Mattos. “Se formos para o segundo turno, vamos chamar o partido para nosso lado e se formos eleitos queremos governar com o PDT”, disse.
Tarso falou sobre desenvolvimento e garantiu que um dos motes de campanha serA? propor uma polA�tica de bons relacionamentos ao Rio Grande do Sul. “Por isso estamos com as caravanas, aqui em Passo Fundo com a quinta ediA�A?o, para ouvir propostas concretas das regiA�es gaA?chas e assim compor o plano de governo. Queremos propostas que atendam as necessidades do RS”, disse ele.
Enquanto o Partido Progressista A� assediado por todos os lados no Estado, o Partido dos Trabalhadores permanece sozinho na prA�-disputa. Para Tarso isso significa que os petistas nA?o querem influenciar as decisA�es dos demais partidos. “A candidatura do Beto tem legitimidade e diante disso estamos aguardando a movimentaA�A?o dos demais partidos. NA?o queremos tensionar nossos aliados, senao as alianA�as saem pouco contestadas. Vamos esperar o PSB se resolver e depois vamos agir”, garantiu o ex-ministro e ex-prefeito de Porto Alegre. Questionado sobre a possibilidade uma chapa pura, Tarso descarta e garante que mantem bons pensamentos em relaA�A?o a alianA�as. “Temos certeza que o vice virA? de outro partido, sA? trabalhamos nessa possibilidade”, garante.
O coordenador de campanha de Tarso, Henrique Fontana tambA�m fortalece a idA�ia de Tarso se aproximar de Beto Albuqerque. O argumento dele A� proximidade de pensamentos e aA�A�es entre PT, PSB e PCdoB. “O Beto tem expresA?o e lideranA�a polA�tica. De fato ele estA? tentando viabilizar uma candidatura legA�tima, mas se ao fim for possA�vel dilogarmos, melhor. O nome dele A� excelente para ser vice de Tarso. PorA�m essa A� uma apA�A?o do PSB”, garantiu. Fontana disse que os prA?ximos quinze dias serA?o decisivos para os partidos que ainda estA?o se organizando para a eleiA�A?o de 3 de outubro e lembra que o PT tem recebido apoio de dissidentes de diversos partidos. “TrazemosA� propostas de entendimento. Hoje a governadora Yeda Crussius nA?o consegue nem dialogar com seu vice. NA�A?o queremos isso” ressaltou.
Tarso jA? concoreu trA?s vezes ao Governo do Estado, foi Ministro da EducaA�A?o e da JustiA�a e foi prefeito de Porto Alegre duas vezes. E A� nessa experiA?ncia que o PT aposta como diferencial, conforme o coordenador de campanha. O partido quer montar um Conselho de Desenvolimento Social para o Rio Grande e depois fomentar um programa forte de desenvolvimento econA?mico, propulsando o A�ndice de crescimento do Estado. assemelhando esse nA?mero ao obtido pelo Brail.
BETO NA?O QUER
A reportagem de O Nacional ouviu o deputado federal A� prA�-candidato Beto Albuquerque sobre as “cantadas”. Ele descartou qualquer possibilidade de compor chapa com Tarso Genro. “Lembro uma frase de Ral Seixas, sonho que se sonha sozinho A� sA? um sonho”, disse. Para Beto nA?o hA? outra possibilidade a nA?o ser manter a candidatura prA?pria. Ele que se orgulha de ver a insistA?ncia toda, mas o foco A� outro. “Quem quer ser candidato a governador nA?o A� candidato a outra coisa”, garantiu.
