Dois mil e quatro foi um grande ano para o Brasil. Os indicadores econômicos são os melhores dos últimos dez anos. O crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) chegou a 5,2%, a indústria cresceu 8,3%, as exportações dos últimos dois anos atingiram o recorde histórico de mais de US$ 100 bilhões e a inflação manteve-se sob controle. Os bons ventos da economia, que colocaram o Brasil no 12° lugar entre as potências mundiais, têm permitido melhorar também os índices sociais, o que continuará acontecendo em 2005.
Praticamente todos os números da economia em 2004 foram recordistas. Inclusive o do emprego, um dos objetivos centrais do governo Lula: foram mais de dois milhões de novos empregos com carteira assinada em todo o país desde 2003.
Esse cenário positivo da economia resulta, entre outros fatores, fundamentalmente das políticas adotadas pelo governo que, em vez da irresponsabilidade de planos econômicos, como no passado, optou pela responsabilidade fiscal, pela austeridade administrativa, pelo combate à corrupção e o controle do gasto público.
Começou pela reforma do Estado brasileiro, que o tornará mais eficiente, e adotou medidas importantes que repercutem de forma positiva em todas as regiões do país.
Os avanços são evidentes em diversas áreas, como na agricultura, com a inclusão de 450 mil famílias no sistema produtivo; no crédito popular, com linhas de crédito a juros especiais para aposentados e trabalhadores; na saúde, com o atendimento odontológico de 46 milhões de pessoas; e na educação, com a alfabetização de 5 milhões de jovens e adultos desde 2003.
É evidente que o Brasil é hoje um país melhor que o entregue, há dois anos, por FHC. Com os impostos e o Risco-Brasil nas alturas, instabilidade e descrença interna e externa, o país era uma bomba-relógio. Desde que assumiu, o nosso governo tem enfrentado as imensas dificuldades com coragem e responsabilidade, porque sabe que só assim será possível construir um país melhor para os brasileiros.
(*) Vice-líder do Governo Federal na Câmara dos Deputados
