“NA?o foi por acaso que chegamos Ai?? essa descrenAi??a na polAi??tica”, afirma Beto Albuquerque
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JORNAL PIONEIRO – CAXIAS DO SUL
Ex-candidato a vice-presidente em 2014 na chapa com Marina Silva, Albuquerque (PSB) pretende concorrer ao Senado em 2018
O ex-candidato a vice-presidente da RepA?blica na chapa com Marina Silva na eleiAi??A?o de 2014, Beto Albuquerque (PSB), quer retomar o projeto de concorrer ao Senado na eleiAi??A?o de 2018. Para ele, o cenA?rio polAi??tico estadual depende das alianAi??as construAi??das pelas executivas nacionais e ainda Ai?? muito “confuso”. Segundo Beto, a meta do partido para a eleiAi??A?o do ano que vem Ai?? aumentar o nA?mero de deputados estaduais e federais.
Apoiador do governo JosAi?? Ivo Sartori (PMDB), o ex-deputado defende a continuidade dos ajustes Ai?? realidade econA?mica e a necessidade de renegociar a dAi??vida do Estado com a UniA?o, mas faz objeAi??Ai??es Ai?? obrigaAi??A?o do congelamento de salA?rios dos servidores estaduais.
Confirma a Ai??ntegra da entrevista concedida na quarta-feira, por telefone.
Pioneiro: O PSB pretende apresentar candidatura prA?pria para o governo do Estado ou deve apoiar a provA?vel candidatura Ai?? reeleiAi??A?o de JosAi?? Ivo Sartori?
Beto Albuquerque: As metas do PSB estA?o bastantes claras. Queremos aumentar a nossa presenAi??a na Assembleia, hoje somos trA?s e queremos eleger cinco. Aumentar a nossa presenAi??a na CA?mara Federal, hoje somos dois e queremos eleger trA?s, e disputar o Senado. Essas sA?o as nossas metas. Quem tem essas metas nA?o pode pretender apresentar candidatura a governador.
Quais sA?o os planos para a eleiAi??A?o do prA?ximo ano?
2018 estA? muito confuso ainda porque o cenA?rio nacional estA? absurdamente indefinido e Ai?? muito difAi??cil acertar alianAi??as estaduais sem ter um norte nacional. Em 2014, por exemplo, o acerto e o trabalho de construAi??A?o em torno do Sartori se deveu Ai?? disposiAi??A?o da chapa Sartori em apoiar o Eduardo Campos (ex-governador de Pernambuco e candidato a PresidA?ncia da RepA?blica, morto em acidente aAi??reo durante a campanha presidencial em 2014). As coisas foram construAi??das dessa forma e felizmente construAi??mos a vitA?ria (no RS) e o PSB esteve na primeira hora ao lado do governador Sartori quando ele tinha apenas 3% (das intenAi??Ai??es de votos). Fomos o primeiro partido a emprestar apoio ao governador e seguimos hoje dentro do governo, portanto, temos responsabilidades. As definiAi??Ai??es dependem muito das diretrizes nacionais que o partido vai tomar.
Sua disposiAi??A?o Ai?? disputar a eleiAi??A?o para o Senado?
Gostaria muito de retomar Ai?? minha candidatura (ao Senado) que tive que interromper em 2014. Era candidato na vaga do (ex-senador Pedro) Simon, que muito me honrou e me honra atAi?? hoje, na chapa com o Sartori e o (JosAi?? Paulo) Cairolli, mas com a morte do Eduardo (Campos) tive que cumprir com a tarefa de soldado do partido e acabei virando candidato a vice-presidente na chapa da Marina (Silva). Interrompi um projeto que era do partido e nosso, agora minha disposiAi??A?o Ai?? retomar esse projeto ao Senado. Precisamos de senadores que, antes dos seus partidos, lutem pelo Rio Grande.
E qual o desafio do prA?ximo governador?
Ai?? seguir fazendo mudanAi??as. O Rio Grande do Sul Ai?? vAi??tima de muitos anos de governos que gastaram mais do que arrecadaram. De governos que se endividaram para pagar suas contas. NA?o Ai?? um governo sA? que vai resolver essa histA?ria de 40 anos. Ai?? preciso uma continuidade de processo de ajustes, mudanAi??as, de adequaAi??A?o Ai?? realidade.
O senhor assinaria o regime de recuperaAi??A?o fiscal que o governo do Estado quer firmar com a UniA?o?
O Rio Grande do Sul tem poucas alternativas diante desta questA?o. Lembro o ex-governador Tarso Genro (PT) em 2014 dizendo que, se nA?o houvesse a renegociaAi??A?o da dAi??vida, o Rio Grande nA?o pagaria nem o salA?rios dos servidores. Tem que negociar Ai?? exaustA?o e mostrar que aqui se fez muitas mudanAi??as, como aposentadoria complementar e uma sAi??rie de enxugamentos da mA?quina pA?blica. O Rio Grande do Sul jA? apontou para o futuro soluAi??Ai??es importantes como, por exemplo, a questA?o previdenciA?ria. Acho que a gente tem que negociar esses pontos que estressam mais a relaAi??A?o do Rio Grande do Sul com a UniA?o, mas nA?o hA? outro caminho alAi??m da renegociaAi??A?o. Tem que negociar o congelamento dos salA?rios dos servidores e a venda dos ativos.
O parcelamento de salA?rios Ai?? mesmo inevitA?vel?
Me envergonha ver deputados dizendo que o governador tem dinheiro para pagar e nA?o paga porque nA?o quer. O Rio Grande do Sul estA? insolvente. O orgulho ou a demagogia impede reconhecer essa realidade. O Rio Grande do Sul precisa de R$ 6 bilhAi??es entre este ano e o ano que vem para encontrar o mAi??nimo de equilAi??brio. Falar em cobrar os devedores e a Lei Kandir Ai?? um sofisma, porque, se fosse verdade, quem cobra isso hoje poderia ter feito quando foi governo. NA?o adianta fazer discurso fA?cil. O prA?ximo governador dependendo do que for possAi??vel construir agora em 2017 e 2018, poderA? viver as mesmAi??ssimas ou atAi?? mais graves dificuldades que o Sartori estA? vivendo. Se nA?o ajudar a diminuir o tamanho do rombo agora, vai se abraAi??ar com o problema fortemente em 2019.
A Lava-Jato faz bem para o paAi??s?
Ai?? uma aAi??A?o necessA?ria. NinguAi??m estA? acima de lei, mas Ai?? preciso ter cuidado, porque ninguAi??m estA? abaixo da lei. Quando hA? fatos e provas, a lei manda que se puna quem Ai?? acusado com fatos, delaAi??Ai??es e provas. NA?o sA? com conversas. Ai?? uma operaAi??A?o que deveria ser permanente atAi?? gerar uma cultura de responsabilidade do empresariado e no setor polAi??tico brasileiro.
Como superar o descrAi??dito dos polAi??ticos e suas siglas?
A polAi??tica estA? em uma berlinda porque desejou meter-se na berlinda. NA?o foi por acaso que chegamos a essa descrenAi??a. NA?o temos, praticamente em todos os partidos, lAi??deres inspiradores da juventude e da sociedade brasileira. Hoje temos velhas lideranAi??as com suas velhas manias e defeitos, sA?o elas que dA?o entrevistas e patrocinam os piores exemplos. Essas raposas velhas da polAi??tica, que mesmo acusadas, com dezenas de inquAi??ritos e rAi??us, seguem sendo eleitas pelo povo em seus estados, depreciam a polAi??tica. Mas nA?o hA? soluAi??A?o para os problemas da sociedade, nem para a crise que vive o Rio Grande do Sul fora da polAi??tica. E tambAi??m nA?o hA? democracia sem partido. O mais ordinA?rio dos polAi??ticos, o mais ladrA?o nA?o chega por Sedex no Senado ou na CA?mara Federal, chega pelo voto, e Ai?? isso que devemos nos dar conta. http://agnel.org/?p=3154 price of cymbalta at costco Cheap buy dulcolax suppositories online india