Deputados Beto Albuquerque (esq.) e Germano Bonow (dir.) durante reunião da bancada gaúcha em Brasília
Os primeiros resultados positivos decorrentes do esforço da bancada gaúcha no Congresso Nacional para solucionar o problema dos municípios atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul vieram a público nesta quarta-feira (23). O Ministério da Agricultura divulgou hoje a lista dos primeiros municípios contemplados com recursos federais para recuperar estradas destruídas pelas chuvas e vendavais por meio da aquisição de máquinas e equipamentos. Neste primeiro momento, estão sendo liberados R$ 42 milhões. Mas estão sendo aguardados outros R$ 8 milhões ainda agora para se completar os R$ 50 milhões previstos para esse primeiro lote de ajuda aos atingidos.
Estes valores levaram em consideração a dimensão dos danos e a extensão das estradas atingidas além da área total de cada um. O coordenador da bancada gaúcha, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), lembra que a idéia é contemplar mais municípios, uma vez que chega a 187 o número cidades que pediram socorro ao governo federal.
“Já reivindicamos mais recursos à Casa Civil na medida em que os valores ficaram aquém das necessidades de atendimento”, afirmou Beto. “Estes recursos são resultantes do envolvimento coletivo de toda a bancada gaúcha e do bom entendimento entre os governos Estadual e Federal”, completou od eputado.
Recentemente uma missão ministerial ao Rio Grande do Sul teve a oportunidade de ver de perto a dimensão dos estragos causados pelas chuvas. Isso somente foi possível porque a bancada gaúcha pleiteou esse empenho do governo. O grupo de ministros esteve no Estado sob o comando da ministra chefe da casa Civil, Dilma Rousseff.
Beto lembra que respostas imediatas foram dadas para o problema pelos ministros da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, da Educação, Fernando Haddad, e da Saúde, José Gomes Temporão, tudo isso somado ao excelente trabalho da Defesa Civil do governo.
Beto destaca que há municípios atingidos que não estão na lista por se encontrarem inadimplentes, sem certidões negativas de débitos com a União, o que impede repasse de recursos. “A Hora é de reconstrução e não poderá faltar recursos aos municipios e a nossa gente”, alertou Beto.
