A nova política industrial, tecnológica e de comércio exterior do governo federal vai promover crescimento, redução na relação dívida/PIB e geração de divisas. A opinião é do vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB), que participou durante a manhã desta quarta-feira do anúncio das novas medidas feito pelo ministro Luiz Fernando Furlan, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
A solenidade, na sede da Confederação Nacional da Indústria, em Brasília, teve a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos ministros José Dirceu (Casa Civil), Eduardo Campos (Ciência e Tecnologia) e Antônio Palocci (Fazenda).
A nova política contará com recursos de instituições como o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e Banco do Brasil, que totalizam R$ 14,5 bilhões. Além disso, estão previstos R$ 550 milhões do orçamento. Daremos atenção especial para a pequena empresa que é quem responde pela geração da maioria dos empregos no país, afirma. Segundo ele, a idéia é fortalecer o setor produtivo brasileiro.
Uma novidade no novo programa está na área de software. O BNDES elevou de R$ 40 milhões para R$ 1 bilhão os recursos do Prosoft – Programa de Incentivos às Empresas de Software Brasileira. Outro destaque, segundo o parlamentar, é a prioridade para o setor de semicondutores e a previsão de R$ 92 milhões para a implantação do Ceitec (Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada) em Porto Alegre. O Ceitec é um projeto do governo federal, importante para o Estado e para o país, porque torna a capital gaúcha uma referência em produção de microchips na América Latina, afirma.
