Projeto de abatedouro do CAVG recebe parecer favorável do governo federal

Apr 25 2006
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Assessoria de Imprensa

Assessoria de Imprensa, 25/04/2006
Projeto de abatedouro do CAVG recebe parecer favorável do governo federal

Secretário Navarro Garcia (à direita) com representantes do CAVG

O projeto de construção de um abatedouro industrial para espécies domésticas (bovinos, ovinos e suínos) e exóticas (emas, javalis e capivaras), do Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça (CAVG), recebeu parecer técnico favorável da Secretaria Nacional de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social.

A informação foi dada pelo secretário Alexandre Navarro Garcia nesta terça-feira, em Brasília, ao diretor do CAVG, Hugo Stephan, à presidente da Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul), Selmira Fehrenbach, prefeita de Turuçú, e a parlamentares, durante reunião marcada pelo vice-líder do governo Beto Albuquerque (PSB-RS). Selmira entregou ao secretário um documento com o apoio dos 22 municípios representados pela entidade.

Beto reiterou a Navarro a importância do projeto para a recuperação econômica da região sul do Estado. “O abatedouro vai difundir conhecimento científico-tecnológico, dinamizar a produção, gerar emprego e combater a exclusão social. Por isso, temos trabalhado para que o governo invista nesta idéia”, afirmou o vice-líder que, em 2005, protocolou o projeto na Secretaria. Navarro elogiou a idéia por “estimular a economia a partir de uma cadeia produtiva inovadora, com enorme potencial de crescimento, especialmente, para pequenos proprietários rurais”.

Segundo Beto, a decisão depende agora da sanção da lei orçamentária pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da conclusão da adequação do projeto pela equipe técnica do governo. Com orçamento de R$ 482,9 mil, o abatedouro-escola servirá para atividades de ensino, pesquisa e extensão, permitindo a qualificação dos alunos do CAVG, atualização de profissionais e o desenvolvimento de pesquisa em abate de distintas espécies animais.

Inovação – No CAVG, unidade de ensino profissionalizante da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), as palavras de ordem são investimento e inovação, segundo o diretor Hugo Stephan. Para ele, o abatedouro é uma alternativa que, aliada à fruticultura e ao processamento agroindustrial de frutas, poderá reduzir as diferenças de desenvolvimento da Metade Sul com outras regiões brasileiras. “O segmento de carnes exóticas e silvestres é, atualmente, uma das mais importantes linhas do agronegócio”, afirma.
O professor saiu entusiasmado da reunião na Secretaria Nacional de Ciência e Tecnologia. De acordo com Stefen, a aceitação do projeto é tanta que a sua adequação já está em curso, com a participação de técnicos do governo e do CAVG. “É uma grande oportunidade para dinamizar a nossa economia.”