Assessoria de ImprensaAssessoria de Imprensa, 28/11/2006 Câmara aprova incentivo fiscal para o esporte
O Plenário aprovou há pouco o Projeto de Lei 1367/03, que inclui a atividade esportiva entre as que podem receber doações com dedução no Imposto de Renda. A matéria foi aprovada na forma do substitutivo do deputado Luiz Carlos Hauly, apresentado em nome da Comissão de Finanças e Tributação. De acordo com o texto, as empresas poderão deduzir do Imposto de Renda 100% das doações e 70% dos patrocínios a atividades. Com isso, busca estimular, especialmente, modalidades esportivas menos desenvolvidas.
Presidente Aldo Rebelo (PCdoB-SP) recebe o ministro do Esporte, Orlando Silva; o vice-líder do governo Beto Albuquerque, a Comissão de Turismo e Desporto e vários atletas para falar sobre o projeto da Lei de Incentivo ao Esporte (Foto: Salu Parente)
O vice-líder do governo Beto Albuquerque (PSB), que trabalhou para aprovação do projeto, comemorou. “Apostar no esporte significa contribuir para a cidadania e a economia do país, por isso, esse projeto é importante”, afirmou. Ele estima que os incentivos fiscais renderão cerca de R$ 100 milhões a projetos esportivos.
Hoje pela manhã, com a presença de atletas nacionais de várias modalidades Beto defendeu na reunião de líderes dos partidos da base aliada a votação rápida da matéria na Casa. “Além de fazer bem à saúde, o esporte também faz muito bem para a economia do país”, afirma. A indústria esportiva brasileira movimenta mais de R$ 25 bilhões por ano e gera cerca de 300 mil empregos. O segmento esportivo também tem mostrado um fôlego de dar inveja a outros setores. De acordo com uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) nacional cresceu em média 2,25% de 1996 a 2000, no mesmo período, o PIB do esporte registrou um crescimento médio anual, de 12,34%.
