Beto defende rápida aprovação do PAC e afirma que medidas podem ser alteradas no Congresso
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[24/01/2007]
O vice-líder do governo, deputado federal Beto Albuquerque (PSB/RS), afirmou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), apresentado pelo presidente Lula na segunda-feira (22), é um amplo projeto de metas com prazos definidos capaz de fazer o Brasil crescer e gerar mais empregos. "O PAC é uma medida coerente de um governo que vem arrumando a casa, sem abrir mão da responsabilidade fiscal e controle da inflação", disse. Para ele, o governo Lula responde à expectativa de muitos anos, em ter um plano concreto, com metas traçadas. "O país sofre pela característica de seus governos de improvisar ações e agir por soluços mediante crises. O que o PAC faz é dizer quais serão os recursos que vamos injetar na economia, estimulando o setor produtivo privado nos próximos quatro anos".
O Programa, segundo Beto, ainda poderá sofrer mudanças, mas o eixo principal do plano não será alterado."O que o governo está apresentando não necessariamente será o resultado final. Haverá ajustes e é possível que o Congresso acrescente algumas coisas", afirmou ao reiterar que o PAC vai abrir as portas para o crescimento brasileiro e selar a coalizão política do governo Lula.
Beto Albuquerque criticou os parlamentares da oposição que estão criando uma série de obstáculos ao PAC. "A oposição levou uma goleada nas urnas, reclamando que o Brasil crescia pouco. Agora que existe um plano econômico, que colocará o país em taxas de crescimento de 4,5% a 5%, a oposição fala em obstruir a possibilidade de aprovação, pois torcem contra o êxito deste governo de esquerda".
Entretanto, o deputado se mostrou otimista com a possibilidade de rápida aprovação do PAC após a eleição da Mesa da Câmara e do Senado "O PSB defende a candidatura de Aldo Rebelo exatamente por ser mais neutra, do ponto de vista político. Vencida esta etapa, precisamos cicatrizar as possíveis feridas e votar unidos. O PAC só terá fundamento se a base tiver competência para aprová-lo integralmente neste primeiro ano. Esperamos que tudo esteja resolvido no dia 1º para que as propostas sejam votadas", afirmou.
O vice-líder também defendeu a edição de medidas provisórias pelo governo. "Sem as medidas provisórias, ficaríamos apenas no discurso, e o pacote não chegaria à população. A medida provisória foi um caminho correto. No caso dos benefícios à sociedade, a medida provisória é muito importante". As propostas do PAC deverão começar a ser votadas pela Câmara a partir de março, quando as medidas provisórias passarão a trancar a pauta dos trabalhos do plenário. Líderes partidários trabalham com a previsão de concluir a votação de todo o pacote, com as oito medidas provisórias, dois projetos de lei complementar, que exigem maioria para aprovação, e três projetos de lei ordinária, no primeiro semestre deste ano.