Os familiares dos cinco cubanos detidos ilegalmente nos Estados Unidos desde 1998 vão se reunir com parlamentares da Frente Parlamentar Brasil-Cuba e da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, nesta tarde, na Câmara dos Deputados. O embaixador de Cuba no Brasil, Pedro Mosquera; o advogado dos presos cubanos, Roberto Gonzales também participam de encontro com o presidente da Casa, Arlindo Chinaglia, pedir apoio político para libertar os detidos. O vice-líder do governo, Beto Albuquerque (PSB), integrante da Frente Parlamentar Brasil-Cuba, afirma que a luta do governo cubano e dos familiares dos presos pela libertação dos cinco homens é uma questão de justiça e de humanidade.
Os cubanos foram detidos sob acusação de cometer 26 crimes, entre eles o de espionagem e conspiração, sem direito a fiança até o julgamento. Eles investigavam em Miami denúncias de ações terroristas contra Cuba. Em 2001, os cubanos foram condenados a prisão perpétua. A condenação foi anulada em agosto de 2005 pela Justiça de Atlanta, que considerou que o julgamento foi parcial e conteve diversas irregularidades. O governo americano recorreu, e não há prazo para a decisão final. A Assembléia do Poder Popular de Cuba acusa os Estados Unidos de manter os cinco agentes seqüestrados, uma vez que os cubanos não têm contra si nenhuma condenação em vigor.
