O vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS), disse que é urgente a definição de um modelo de rádio digital no Brasil. Com uma história de 85 anos, o rádio é o meio de comunicação mais popular e acessível à população, no entanto, enfrenta dificuldades com a demora da conversão do sistema analógico para o digital.
O tema foi tratado em café-manhã na última quinta-feira, na sede da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), em Brasília. O encontro reuniu mais de 50 pessoas, entre parlamentares e presidentes de todas as entidades de radiodifusão do país.
O presidente da entidade, Daniel Pimentel Slaviero, disse que a migração para o rádio digital é decisiva para as emissoras brasileiras.
Como vice-líder do governo, Albuquerque se disse um parceiro da causa das emissoras de rádio do país. “O rádio é o meio de comunicação popular por excelência. Mas tem perdido espaço na disputa com novos meios tecnológicos. Por isso, é preciso criar as condições para a implantação do sistema digital, definir o modelo a ser adotado, linhas de financiamento e as etapas desse processo”, afirmou. “Vamos trabalhar para que até o final deste ano tenhamos avanços. O processo de conversão para o rádio digital terá impacto maior que o ocorrido com a TV, o deve representar um mercado de R$ 50 bilhões para a indústria nacional”, afirmou.
