Ministro da Ciência e Tecnologia visita CEITEC

Nov 23 2007
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[23/11/2007]

As obras do Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), com previsão de término para o final do ano, foram visitadas nesta quinta-feira (22/11) pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende (PSB). Durante a visita Capital gaúcha, articulada pelo vice-líder do governo Beto Albuquerque (PSB/RS), o ministro afirmou que o MCT irá investir cerca de R$ 25 milhões por ano para o custeio, manutenção e produção da sede. A expectativa do MCT é de que em quatro anos o Ceitec tenha condições de se manter com a própria produção. "O Ceitec será importante para o Estado, mas mais importante ainda para o Brasil, pois permitirá a independência no que se refere à propriedade intelectual na fabricação de chips", afirmou Rezende.Na última terça-feira, o governo federal anunciou que o CEITEC será transformado em uma empresa pública, durante cerimônia de lançamento do Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional, que prevê um investimento em todo o país de R$ 41,2 bilhões até 2010. Do total de recursos, segundo estimativas do ministro, 10% devem ficar no Estado. A nova estatal, A nova ficará vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. O projeto permite que a S/A conte com participação acionária, no seu capital social de "pessoas jurídicas de direito público interno" (União, Estados, Distrito Federal e Territórios, Municípios e Autarquias).

Segundo o deputado Beto Albuquerque, apesar de ser uma associação civil sem fins lucrativos, em 2005 o Ministério da Ciência e Tecnologia assinou contrato no valor de R$ 148 milhões para a construção do Centro. Disse, ainda, que a intenção é fortalecer o Centro, tornando o Estado um pólo tecnológico. "A medida irá assegurar o repasse de recursos, garantindo mais investimentos em Tecnologia da Informação".

De acordo com o presidente do Ceitec, Sérgio Dias, a mudança do centro para uma empresa pública irá melhorar os processos e a canalização dos recursos disponibilizados, dando a oportunidade de mais projetos serem desenvolvidos. Atualmente são quatro: O do primeiro chip brasileiro, de automação industrial, etiquetas eletrônicas, e chip de identificação para animais. Dias prevê que com a mudança de status, seja possível multiplicar esse número por dez, com 40 projetos em cinco anos.