Vice-líder afirma que política industrial terá impacto positivo na produção
May
12 2008
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[12/05/2008]
O vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS), disse que o anúncio da nova Política de Desenvolvimento Produtivo, feito hoje no Rio de Janeiro, é mais um passo acertado do governo do presidente Lula para estimular as exportações e fortalecer a produção nacional, com estímulo à competitividade e à inovação tecnológica. As medidas foram apresentadas na sede do BNDES, com a presença do presidente da República, de ministros, sindicalistas, empresários e governadores.
O BNDES vai destinar R$ 210,4 bilhões até 2010 em financiamentos para pesquisa e desenvolvimento em 24 setores da indústria e dos serviços. O governo conta com as novas medidas também para incentivar segmentos empresariais que sofrem com a valorização do real, o contrabando e a forte concorrência dos produtos importados. “Desde dos anos 70, o país não contava com políticas tão incisivas voltadas para o desenvolvimento como as anunciadas pelo nosso governo. Esta é mais uma iniciativa capaz de acelerar o crescimento, fortalecer a produção nacional, incentivar a inovação tecnológica, gerar mais emprego e, por fim, consolidar o período de crescimento sustentado e estabilidade econômica iniciado há cinco anos”, afirma o vice-líder do governo.
Metas do governo
Beto Albuquerque destaca a importância do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, para a definição das medidas anunciadas. “Com sua competência, Coutinho tem contribuído para os vários acertos do governo em áreas estratégicas para o desenvolvimento do país”, afirma. As quatro metas do governo, que devem ser alcançadas até o fim do segundo mandato, são o aumento do investimento direto na economia para 21% do PIB (Produto Interno Bruto), a elevação dos investimentos privados em pesquisa e desenvolvimento para 0,65% do PIB, uma participação brasileira nas exportações mundiais de 1,5% do comércio mundial e mais 10% de micro e pequenas empresas incluídas no mercado exportador.
Áreas beneficiadas
A nova política industrial, estudada há mais de um ano, se divide em medidas de financiamento do BNDES e de desoneração (redução de impostos e barateamento do crédito). As áreas beneficiadas são saúde, tecnologias de informação, comunicação, energia, nanotecnologia, biotecnologia, defesa, automotiva, bens de capital, indústria naval, têxtil, confecções, couro, calçados, artefatos, higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, madeira e móveis, plásticos, biodiesel, agroindústria, construção civil, serviços, aeronáutica, papel e celulose, petroquímica, mineração, siderúrgica e carnes.