A necessidade de se ampliar a rede de laboratórios credenciados com capacidade de realizar o exame de HLA (antígenos leucocitários humanos), necessário para verificação de compatibilidade para realização de transplantes, pautou as audiências desta quinta-feira do deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) com os secretários estadual e municipal da Saúde, Osmar Terra e Eliseu Santos, respectivamente.
O parlamentar, que antes das audiências foi palestrante na reunião-almoço da Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE), falando justamente sobre doação de medula e a recente sanção pelo presidente Lula da Lei Pietro (11.930/2009) – que criou a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea –, solicitou apoio do poder público para melhorar o processo de doações.
A preocupação do deputado é com a necessidade de se criar mecanismos que facilitem o atendimento de voluntários a doações, já que o crescimento das campanhas para captação de medula e órgãos tem levado mais pessoas a se cadastrar. Em razão disso, é preciso ampliar a quantidade de locais onde estes exames possam ser realizados, para que voluntários não desistam de serem doadores.
Autor da Lei Pietro, o deputado Beto Albuquerque tem se empenhado para ampliar o número de cadastrados para que outros pacientes que aguardam por transplante não passem pelo mesmo sofrimento que sua família passou aos buscar doadores. Na avaliação do parlamentar, estados como o Rio Grande do Sul precisaria ter pelo menos 300 mil pessoas cadastradas como doadores de medula. Este seria o número ideal.
