Na era da tecnologia digital e da informação em tempo real, a eficiência e a eficácia da administração pública se tornaram necessidades, quase uma imposição. Não importa se o gestor é de direita ou esquerda. Nossas mazelas exigem resultados muito superiores ao que temos. O Brasil já provou que sabe arrecadar, mas também precisa saber entregar serviços de qualidade à população. É pela modernização do setor público que se melhora a qualidade dos serviços e se aprimora o controle social. Mas para que um novo modelo de gestão tenha sucesso é fundamental liderança do governante e compromisso dos servidores. Temos bons exemplos. Está em curso em Pernambuco, sob o comando do governador Eduardo Campos (PSB), o Programa de Modernização da Gestão Pública. Foi um caminho eficaz para reduzir as despesas em R$ 106,8 milhões e aumentar as receitas em R$ 445,6 milhões, acima da meta estipulada no início do projeto de cortar R$ 70 milhões das despesas e inflar em R$ 300 milhões as receitas.
Pernambuco obteve ganhos na qualidade dos serviços de segurança, educação e saúde. Reduziu a criminalidade em 13,4% e aumentou em 169% a oferta de vagas na educação profissional e apoio à ciência, tecnologia e inovação. É um dos quatro estados brasileiros a atingir as metas do Todos pela Educação. Cada professor ganhou um laptop com programas didáticos, além de ter acesso a cursos de qualificação e ganhar, por desempenho, um 14º salário. Lá, crianças uniformizadas e com refeições regulares têm acesso a um bom aprendizado. Recursos arrecadados pelo Estado são finitos. Gerenciá-los adequadamente é uma premissa inquestionável. Fazer mais e melhor ao menor custo com eficiência e eficácia social, valorizando os servidores públicos, é premissa atualizada para um gestor comprometido. É básico estabelecer metas, ter objetivos e persegui-los obstinadamente. Não se trata somente de diminuir custos e equilibrar contas, mas de melhorar a qualidade do gasto do serviço prestado com a participação popular. É dessa associação que precisamos. É esse o caminho para melhorar a capacidade de investimento em projetos que coloquem o Rio Grande do Sul na linha de frente do País.
Beto Albuquerque – Deputado Federal/PSB, vice-líder do governo na Câmara
