A situação nas principais capitais
Oct
15 2007
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- Posted by: Ass. Imprensa
- Posted in Beto na Mídia
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Correio Braziliense, 14/10/2007
Porto Alegre
A base aliada de Lula deverá estar dividida e dificilmente haverá polarização com a oposição no segundo turno. São pequenas as chances de um partido de oposição chegar ao segundo turno sem estar coligado com uma legenda aliada. Por enquanto há uma lista grande de pré-candidatos: o prefeito José Fogaça (PMDB), os deputados federais Beto Albuquerque (PSB), Manuela D’Ávila (PCdoB), Vieira da Cunha (PDT), Onyx Lorenzoni (DEM) e José Otávio Germano (PP). O PT ainda discute a candidatura entre a deputada federal Maria do Rosário e o ex-vice-governador Miguel Rossetto.
Campo Grande
Lula não deve aparecer na cidade durante as eleições municipais. Está praticamente descartada uma união da base aliada. PT e PMDB são adversários históricos. O prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) é forte candidato à reeleição e tem hoje o apoio do DEM e do PSDB. O PT deve lançar um candidato. Os nomes cotados no momento são do ex-governador Zeca do PT, da mulher dele, Gilda, e do deputado estadual Pedro Kemp. O PDT também pode lançar o deputado federal Dagoberto.
Lula não deve aparecer na cidade durante as eleições municipais. Está praticamente descartada uma união da base aliada. PT e PMDB são adversários históricos. O prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) é forte candidato à reeleição e tem hoje o apoio do DEM e do PSDB. O PT deve lançar um candidato. Os nomes cotados no momento são do ex-governador Zeca do PT, da mulher dele, Gilda, e do deputado estadual Pedro Kemp. O PDT também pode lançar o deputado federal Dagoberto.
Florianópolis
A disputa mais acirrada na cidade hoje ocorre entre dois partidos aliados, o PMDB e o PP, que podem chegar a disputar o segundo turno. O prefeito Dário Berger (PMDB) tenta construir ampla aliança, que inclui PSDB, PSB, PDT, PTB e PR. Terá entre os adversários o ex-governador Esperidião Amin ou sua esposa, a ex-prefeita da cidade Ângela Amin. O PT também poderá lançar um nome entre três cotados: o ex-deputado Mauro Passos, a senadora Ideli Salvatti ou o vereador Márcio de Souza.
A disputa mais acirrada na cidade hoje ocorre entre dois partidos aliados, o PMDB e o PP, que podem chegar a disputar o segundo turno. O prefeito Dário Berger (PMDB) tenta construir ampla aliança, que inclui PSDB, PSB, PDT, PTB e PR. Terá entre os adversários o ex-governador Esperidião Amin ou sua esposa, a ex-prefeita da cidade Ângela Amin. O PT também poderá lançar um nome entre três cotados: o ex-deputado Mauro Passos, a senadora Ideli Salvatti ou o vereador Márcio de Souza.
Rio Grande do Norte
Será praticamente impossível Lula ir ao estado pois uma parte de seus aliados está unida à oposição. O PMDB do deputado Henrique Eduardo Alves está unido ao DEM do senador José Agripino para lançar um nome à prefeitura da capital. PP e PTB devem apoiar a candidatura do deputado estadual do PSDB Luiz Almir. Os demais partidos governistas também devem lançar nomes. O PSB da governadora Wilma Faria e do prefeito Carlos Eduardo deve lançar o nome do deputado federal Rogério Marinho; e a mais forte candidata no PT é a deputada federal Fátima Bezerra.
Será praticamente impossível Lula ir ao estado pois uma parte de seus aliados está unida à oposição. O PMDB do deputado Henrique Eduardo Alves está unido ao DEM do senador José Agripino para lançar um nome à prefeitura da capital. PP e PTB devem apoiar a candidatura do deputado estadual do PSDB Luiz Almir. Os demais partidos governistas também devem lançar nomes. O PSB da governadora Wilma Faria e do prefeito Carlos Eduardo deve lançar o nome do deputado federal Rogério Marinho; e a mais forte candidata no PT é a deputada federal Fátima Bezerra.
Rio de Janeiro
Um dos cenários mais confusos hoje. Mesmo assim as chances da presença de Lula no palanque são pequenas. O ingresso do ex-deputado federal Eduardo Paes, com a intenção de ser candidato, rachou o PMDB e embaralhou as tentativas de coligação. O DEM que tentava construir uma aliança com os peemedebistas em torno da deputada federal Solange Amaral reagiu à filiação. A base aliada de Lula também deverá ter vários candidatos no primeiro turno: o senador Marcelo Crivella, do PRB; o PCdoB pode lançar a ex-deputada federal Jandira Feghali e o PT, sair com o deputado federal Edson Santos.
Um dos cenários mais confusos hoje. Mesmo assim as chances da presença de Lula no palanque são pequenas. O ingresso do ex-deputado federal Eduardo Paes, com a intenção de ser candidato, rachou o PMDB e embaralhou as tentativas de coligação. O DEM que tentava construir uma aliança com os peemedebistas em torno da deputada federal Solange Amaral reagiu à filiação. A base aliada de Lula também deverá ter vários candidatos no primeiro turno: o senador Marcelo Crivella, do PRB; o PCdoB pode lançar a ex-deputada federal Jandira Feghali e o PT, sair com o deputado federal Edson Santos.
Fortaleza
A base aliada deve sair dividida no primeiro turno, mas é possível uma polarização no segundo turno que permita a presença de Lula na capital. A prefeita Luizianne Lins (PT) é candidata à reeleição com o apoio do governador Cid Gomes (PSB). O PMDB ainda decide se apóia a prefeita ou lança um nome na disputa. Entre os mais cotados estão o deputado federal Eunício Oliveira e o ex-deputado Antonio Cambraia. Ainda na base aliada, a senadora Patrícia Saboya (PDT) deverá ser candidata. Poderá haver uma disputa com a oposição no segundo turno pois o ex-deputado Moroni Torgan é o candidato do DEM, e deverá ter o apoio do senador Tasso Jereissati (PSDB).
A base aliada deve sair dividida no primeiro turno, mas é possível uma polarização no segundo turno que permita a presença de Lula na capital. A prefeita Luizianne Lins (PT) é candidata à reeleição com o apoio do governador Cid Gomes (PSB). O PMDB ainda decide se apóia a prefeita ou lança um nome na disputa. Entre os mais cotados estão o deputado federal Eunício Oliveira e o ex-deputado Antonio Cambraia. Ainda na base aliada, a senadora Patrícia Saboya (PDT) deverá ser candidata. Poderá haver uma disputa com a oposição no segundo turno pois o ex-deputado Moroni Torgan é o candidato do DEM, e deverá ter o apoio do senador Tasso Jereissati (PSDB).
Recife
É outra capital onde dois representantes de partidos aliados são favoritos. A presença de Lula é cobrada por petistas já que o PMDB é controlado pelo senador Jarbas Vasconcelos, ferrenho opositor do governo federal. O partido deve lançar o deputado federal Raul Henry, com apoio do PSDB. O principal opositor deve ser o candidato do PT apoiado pelo prefeito João Paulo. Os nomes cotados são dos deputados federais Maurício Rands e Pedro Eugênio, além do estadual João da Costa. O PCdoB pode lançar o vice-prefeito Luciano Siqueira. O DEM cogita lançar o ex-governador Mendonça Filho.
É outra capital onde dois representantes de partidos aliados são favoritos. A presença de Lula é cobrada por petistas já que o PMDB é controlado pelo senador Jarbas Vasconcelos, ferrenho opositor do governo federal. O partido deve lançar o deputado federal Raul Henry, com apoio do PSDB. O principal opositor deve ser o candidato do PT apoiado pelo prefeito João Paulo. Os nomes cotados são dos deputados federais Maurício Rands e Pedro Eugênio, além do estadual João da Costa. O PCdoB pode lançar o vice-prefeito Luciano Siqueira. O DEM cogita lançar o ex-governador Mendonça Filho.
Salvador
A tendência é a de que a base saia dividida no primeiro turno, mas ainda há uma tentativa de união dos aliados do governo federal. O prefeito João Henrique (PMDB) deve disputar a reeleição. O PT do governador Jaques Wagner discute a possibilidade de apoiá-lo ou lançar um nome. Os cotados são os deputados federais Nelson Pellegrino e Walter Pinheiro. O radialista Raimundo Varela (PRB) é outro pré-candidato. Lula tem mais chances de pisar no palanque na cidade no segundo turno. O DEM deve lançar o nome do deputado ACM Neto e o PSDB, o ex-prefeito Antonio Imbassahy.
A tendência é a de que a base saia dividida no primeiro turno, mas ainda há uma tentativa de união dos aliados do governo federal. O prefeito João Henrique (PMDB) deve disputar a reeleição. O PT do governador Jaques Wagner discute a possibilidade de apoiá-lo ou lançar um nome. Os cotados são os deputados federais Nelson Pellegrino e Walter Pinheiro. O radialista Raimundo Varela (PRB) é outro pré-candidato. Lula tem mais chances de pisar no palanque na cidade no segundo turno. O DEM deve lançar o nome do deputado ACM Neto e o PSDB, o ex-prefeito Antonio Imbassahy.
Belo Horizonte
Outro eleitorado expressivo e importante para a eleição de 2010 onde ainda não é possível apontar quais serão os candidatos. Todos os partidos falam em ter candidatos e há 19 nomes cotados para entrar na disputa, mas nenhum é favorito. Os caciques políticos do estado evitam tratar do tema com antecedência. O governador Aécio Neves (PSDB) demonstra interesse pela eleição, mas ainda não manifestou preferência por nenhum nome, assim como o prefeito Fernando Pimentel (PT).
Outro eleitorado expressivo e importante para a eleição de 2010 onde ainda não é possível apontar quais serão os candidatos. Todos os partidos falam em ter candidatos e há 19 nomes cotados para entrar na disputa, mas nenhum é favorito. Os caciques políticos do estado evitam tratar do tema com antecedência. O governador Aécio Neves (PSDB) demonstra interesse pela eleição, mas ainda não manifestou preferência por nenhum nome, assim como o prefeito Fernando Pimentel (PT).
São Paulo
É a cidade com o cenário mais favorável à presença de Lula. A eleição costuma ser polarizada entre aliados e oposição ao Palácio do Planalto. A possível candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) favorece a repetição do debate da eleição de 2006. O PT deverá ter candidato com chances de rivalizar com o tucano. Entre os cotados estão a ministra do Turismo, Marta Suplicy, e o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia. O atual prefeito Gilberto Kassab (DEM) também pode concorrer.
É a cidade com o cenário mais favorável à presença de Lula. A eleição costuma ser polarizada entre aliados e oposição ao Palácio do Planalto. A possível candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) favorece a repetição do debate da eleição de 2006. O PT deverá ter candidato com chances de rivalizar com o tucano. Entre os cotados estão a ministra do Turismo, Marta Suplicy, e o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia. O atual prefeito Gilberto Kassab (DEM) também pode concorrer.