A maioria dos deputados federais do RS está respeitando a verdadeira calamidade pública que se abate sobre a pampa em decorrência da seca. Os parlamentares que se posicionam contra o aumento do salário dos deputados, que está sendo apresentado em caráter urgente urgentíssimo pelos seguidores de Severino Cavalcanti (PP), não ousam ultrajar o estado de tristeza que se abate sobre a população gaúcha com o flagelo pela falta de água. Além disso, certamente a hombridade que caracteriza o pensamento gaúcho parlamentar, certamente pesa muito nesta hora. No primeiro momento, manifestaram-se contra o aumento proposto, de R$ 12,8 mil para R$ 21,5 mil, na remuneração parlamentar os deputados: Adão Preto (PT), Alceu Collares (PDT), Beto Albuquerque (PSB), Cezar Schirmer (PMDB), Darcísio Perondi (PMDB), Érico Ribeiro (PP), Francisco Appio (PP), Francisco Turra (PP), Henrique Fontana (PT), Luciana Genro (PSol), Luís Carlos Heize (PP), Marco Maia (PT), Maria do Rosário (PT), Mendes Ribeiro (PMDB), Nelson Proença (PPS), Onix Lorenzoni (PFL), Orlando Desconsi (PT), Osvaldo Biolchi (PMDB), Paulo Pimenta (PT), Pompeo de Mattos (PDT) Tarcísio Zimmermann (PT) e Wilson Cignachi (PMDB). Esses já se posicionaram contra, segundo levantamento de ZH.
Há outro componente importante: a votação. Beto Albuquerque já adiantou que vai insistir na votação aberta e nominal, para que os eleitores não fiquem em dúvida. Caso a votação seja secreta, não há dúvidas de que o projeto de aumentos será aprovado. Esse segundo passo é sumamente importante. O voto aberto.
